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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Em vez de editar fala de Bonner, o que Lula pode responder sobre corrupção

Ou... como o ex-presidente pode enfrentar Bolsonaro no tema

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 set 2022, 10h17 - Publicado em 30 ago 2022, 16h06

O momento que ainda está no holofote do primeiro debate presidencial de 2022 – e que continua sendo discutido até o dia de hoje – foi a forma como Jair Bolsonaro acuou Lula em uma pergunta sobre corrupção.

Mas, como disse William Bonner, “o (Supremo Tribunal Federal) deu razão (a Lula), considerou o juiz Sergio Moro parcial, anulou a condenação do caso do triplex e outras ações por ter considerado a Vara de Curitiba incompetente”.

O petista, “portanto, não deve nada à Justiça”.

E Lula não deve mesmo.

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Mas não adianta só editar a fala de Bonner e espalhar nas redes sociais.

É preciso que Lula e o PT mostrem que, no tema corrupção, a situação é muito diferente do que a extrema direita vende aos conservadores brasileiros, fora da bolha esquerdista.

Como comentado pela coluna, o ex-presidente foi muito bem ao admitir os desvios na Petrobras durante a entrevista no Jornal Nacional, após ser questionado pelo jornalista sobre como ele “convenceria os eleitores de que esses escândalos não vão se repetir”.

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Mas o que a entrevista ao telejornal da Globo tem a ver com o debate da TV Bandeirantes?

Tudo.

Em um, Lula foi bem e Bolsonaro, mal. No outro, o atual presidente venceu, e o ex-presidente perdeu.

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Hoje se sabe o motivo.

O PT, erradamente, manteve a estratégia Lula paz & amor 2.0 nos dois, quando deveria ter feitos planejamentos diferentes para as situações, que, venhamos e convenhamos, são completamente distintas.

É simples.

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Se no debate Bolsonaro resolveu falar do passado de Lula – e das acusações que não mais se sustentam, tachando-o de ex-presidiário –, o petista pode falar dos casos da rachadinha de Flávio Bolsonaro, que também foram interrompidos na Justiça.

Hoje, Lula e Flávio Bolsonaro têm a mesma situação jurídica.

Se é para falar do passado, o PT deve aconselhar Lula a colocar as cartas na mesa desde já para mudar essa falácia de que um tem superioridade moral para falar do outro sobre corrupção.

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Aliás, mesmo que a direita tente criar essa narrativa mentirosa, parte da sociedade brasileira já percebeu que, enquanto Lula deu independência e reforçou os órgãos de controle, Bolsonaro atacou e fragilizou essas mesmas instituições.

O líder da extrema direita fez isso com a Polícia Federal, o Ministério Público e até com o Coaf, que investigava o filho Zero Um.

Apesar das fake news de Bolsonaro, o atual governo é investigado por corrupção, por exemplo, no Ministério da Educação, caso que envolve tráfico de influência de pastores evangélicos, que vivem arrotando mentiras sobre Lula, mas que – no fundo, no fundo – estão mais sujos que pau de galinheiro.

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