Contrariando parte da família, Jair Bolsonaro deve desembarcar em Brasília nesta quinta-feira, 29, orientado a ser o principal contraponto a Lula.
Um dos entusiastas do seu retorno – o ideólogo da ultra direita global, Steve Bannon – acredita que será um ato “incrível” e só faz uma crítica ao pupilo: o fato de ele ter, justamente, deixado o Brasil.
Em entrevista ao jornalista Thiago Amâncio, o marqueteiro da extrema-direita deu o tom do que será o discurso oposicionista a Lula.
O de desacreditar o governo em suas ações econômicos e as instituições do estado de direito, como o Supremo e o Tribunal Superior Eleitoral.
O ex-presidente deve seguir a linha de atacar seu sucessor tanto na economia (crise com o Banco Central), quanto na política (casos como o do ministro das comunicações, Juscelino Filho).
Mais do que isso: a ideia é apontar que o governo federal está desarrumado e apático, seja em ações do executivo, seja em matérias em andamento no Congresso.
Bolsonaro não desapareceu, dizem interlocutores, mas mergulhou. A ideia é que chegue à superfície pronto para “fazer barulho e sacudir o Brasil”.