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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Como Lula ganhou tempo ao lado de Marina 

… e do cacique Raoni

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 5 jun 2023, 21h24 - Publicado em 5 jun 2023, 20h13

Lula acertou no tom do seu discurso para o Dia Mundial do Meio Ambiente. 

Ao lado de Marina Silva, Sonia Guajajara e do cacique Raoni, o presidente da República reafirmou publicamente seu compromisso com a agenda ambiental sustentável e lançou um novo plano para enfrentar o desmatamento na Amazônia, que chamará a atenção de vários países. 

Isso é um fato.

Outro fato é que a imagem de Lula ao lado de Marina e dois indígenas vale mais que mil palavras, mas isso não quer dizer que a crise na área ambiental acabou. O máximo que o presidente conseguiu foi ganhar tempo – o que na política vale muito – após as derrotas da semana passada que deixaram o ministério do Meio Ambiente como terra arrasada.

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De concreto, Lula e Marina aumentaram a proteção de mais da metade das áreas – dentro de Unidades de Conservação – onde ocorrem desmatamento ilegal. Isso será possível através de embargos do governo que suspendem qualquer atividade nesses locais. Digamos que é mais uma forma de proteção e de tentar atingir a meta de zero desmatamento.

Outro ponto positivo foi o veto de Lula a um trecho de uma medida provisória bolsonarista que fragilizava o combate a outro bioma do Brasil – a Mata Atlântica.

Editada ainda no governo Jair Bolsonaro, o texto flexibilizava a derrubada de vegetação primária e secundária dessas florestas, acabava com a necessidade de estudos, pareceres ou de compensação em caso de qualquer desmatamento.

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Não era pouco o estrago que podia ser feito com esse decreto em vigor.

Lula também uniu vários ministérios na busca da chamada transversalidade para a conservação, algo que Marina Silva tem defendido desde a eleição. Várias pastas numa mesma luta.

São os compromissos de Lula com a agenda sustentável – e contra a política do antigo governo – saindo finalmente do papel em meio a mais uma guerra política em Brasília. 

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