Um dos temas da conversa do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com representantes do governo Joe Biden, dos Estados Unidos, foi a preocupação com a ascensão não só de políticos, mas de movimentos de extrema-direita ao redor do mundo.
É o que a coluna apurou com interlocutores do petista.
Lula e Biden venceram Donald Trump e Jair Bolsonaro, dois representantes da extrema-direita que conseguiram sair vitoriosos nas urnas em 2016 e 2018.
Os políticos arrastaram multidões com discursos extremistas – insuflando seguidores neonazistas e neofascistas – até perderem quando tentavam a reeleição contra os esquerdistas.
Os temas da reunião – que contou com a presença do conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan – foram, entre outros, a crise climática, problemas com a segurança alimentar, crises na democracia e, como não podia deixar de ser, imigração.
O diálogo sobre Bolsonaro e Trump entrou, obviamente, no tópico democracia.
Celso Amorim, ex-chanceler de Lula, chegou a afirmar, após o encontro, que a a conversa foi bastante ampla, “incluindo temas regionais, globais e mundiais”.