A Reforma Tributária sempre foi pauta dos empresários e agentes econômicos mais identificados com a direita. Nesta terça, 7, essa direita resolveu ser contra a única proposta aprovada pelo Congresso Nacional, em 40 anos, para reorganizar o pagamento dos impostos que incidem sobre o consumo.
É a velha visão da oposição pela oposição diante dos nossos olhos, leitor.
Entre os expoentes dessa direita — melhor dizendo, extrema-direita — estão Flávio Bolsonaro, o filho Zero Um de Jair e mais provável herdeiro do seu espólio político, e Sergio Moro, o juiz que mandou prender Lula, virou ministro de Bolsonaro, depois denunciou abuso de poder do chefe, e na campanha fez o que? Se reconciliou com ele.
Aí você para e pensa.
E o PT como oposição? Não tem muita moral para falar! É aquele partido cujos os deputados votaram contra o texto da Constituição, apesar de terem assinado a Carta Magna depois.
O que mais parece é isso mesmo.
Flávio e Moro preferem fazer a oposição pela oposição, mesmo que o governo passado tenha defendido proposta similar de reforma. Alias, Bolsonaro só não conseguiu levar-la adiante pelos seus erros e incompetência.
Aí – você também sabe, leitor – pode haver uma certa dor de cotovelo de ver a agenda avançado pelas mãos da esquerda.
Isso também acontece na política em Brasília.