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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A nova prova de que Bolsonaro trai o próprio discurso

Ou... de nova política o presidente não tem nada

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 21 jun 2022, 10h01 - Publicado em 20 jun 2022, 15h30

Eleito com um discurso de austeridade e defesa da redução dos gastos públicos, Jair Bolsonaro está virando o político campeão no uso do cartão corporativo.

O atual presidente está batendo todos os recordes de gastos de seus antecessores e mostra que a “nova política” – aquela que ele jurou que iria implantar mesmo sendo um parlamentar de carreira – nunca ocorreu.

Como VEJA revelou no início do mês, foram usados R$ 21 milhões de reais, sendo 2,6 milhões exclusivamente para a compra de alimentos para as residências oficiais de Bolsonaro e do vice Hamilton Mourão.

O presidente tem gastos mensais maiores do que os de Dilma e Temer. 

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Em 2022, ano eleitoral, os gastos aumentaram ainda mais. Segundo reportagem da Folha nesta segunda, 20, o presidente já atingiu o patamar de R$ 1,2 milhão gasto por mês no cartão este ano.  

Sob o pretexto de cumprir agenda de governo, ele permanece fazendo sua campanha eleitoral antecipada de forma irregular em inaugurações e eventos para se promover às custas do cartão pago com o dinheiro dos brasileiros.

A postura contradiz o discurso que Bolsonaro usou durante sua campanha em 2018. Naquela época, para conquistar votos, chegou a cogitar a possibilidade de acabar com o cartão corporativo. Agora, se beneficia dele e utiliza os recursos para viajar pelo país, enaltecendo sua gestão em busca da reeleição.

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Muito antes disso, em 2008, quando ainda era deputado federal, Jair Bolsonaro criticou o então presidente Lula por não permitir a investigação dos cartões corporativos. 

Agora, os gastos permanecem sob sigilo e Bolsonaro não faz questão nenhuma de mudar isso. No início da gestão, prometeu que abriria os valores dos gastos, mas não cumpriu a promessa até hoje. Nem vai cumprir. VEJA, por exemplo, teve acesso a um relatório sigiloso do Tribunal de Contas para mostrar os gastos abusivos.

O presidente está cometendo dois desmandos graves: faz campanha antecipada usando um cartão, que não foi criado para esse propósito. Bolsonaro precisa prestar contas ou parar de fingir que se importa com o bom uso do dinheiro público. Seus gastos e atitudes mostram exatamente o contrário. 

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É o BolsoCaro atacando de novo.

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