
O novo comandante do Exército, general Tomás Miné Ribeiro Paiva, 62 anos, fez uma promessa a Lula: disse que, sob seu comando, acabará com a politização nos quartéis.
Segundo a coluna apurou, o militar, que foi ajudante de ordens de Fernando Henrique Cardoso e tem proximidade com o vice-presidente Geraldo Alckmin, agradou (e muito!) o petista.
Tomás foi o primeiro general – desde Edson Pujol – que deu declarações republicanas sobre o papel do Exército, afirmando que a Força não deveria permitir política nos quartéis. Ou que a luta contra a Covid era a mais importante de sua geração.
Acabou imediatamente demitido por Bolsonaro, o ex-presidente negacionista que empurrou generais, tenentes, coronéis e majores para o embate ideológico, contaminando a principal força militar brasileira.
Agora sob Lula, o novo comandante do Exército seguiu a mesma linha de Pujol e pediu que os mais de 360 mil soldados da ativa respeitem o resultado das urnas, mesmo que eles não tenham gostado do resultado.
“Quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É isso que se faz. Essa é a convicção que a gente tem que ter. Mesmo que a gente não goste”, afirmou.
Boa sorte, general! Essa é a principal luta de sua geração. Tenha certeza disso!