Pedra fundamental da MPB, Gal Costa marcou a vida da maioria dos brasileiros nesses mais de 50 anos de carreira musical.

Na ditadura, entoou cantos e encantos que marcaram o país e trouxeram a esperança não só da redemocratização, mas da liberdade em si – nua e crua.

Por tudo isso, é difícil dimensionar a dor da perda de Gal Costa. É uma dor específica de cada um. Mas ela se amplia se olharmos para Caetano Veloso, seu genial conterrâneo. 

Uma estatística enviada à coluna mostra a magnitude disso: Caetano fez 116 composições para Gal cantar, e ela fez, com elas, 233 gravações. Obviamente, algumas… mais de uma vez. 

Não são apenas números. Mostram essa dimensão da mistura da obra dos dois, e da cumplicidade artística de Gal e Caetano. 

Saiba quais são elas abaixo (volto em seguida):

Hoje o país chora a morte dessa doce bárbara que encantou o mundo ao lado de Maria Bethânia, Gilberto Gil e do próprio Caetano. 

Como bem descreveu VEJA, Gal tinha um tom agudo e extremamente afinado. Maviosa. Entrou para o panteão das principais vozes brasileiras.  

Mas Gal foi mais que isso. Foi a dona de seu tempo, e do tempo de todos nós – nos dando, durante a vida, a trilha sonora que nos guiou. Voa, pássaro humano.

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