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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Qual será a decisão de Alexandre de Moraes sobre a delação de Mauro Cid

Entenda

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 21h16 - Publicado em 8 set 2023, 11h14

Alguém tem dúvida de que Alexandre de Moraes irá aceitar a delação (ou confissão) de Mauro Cid?

O ministro tem, desde 2020, determinado medidas para fazer valer a lei contra aqueles que tentaram destruir a democracia brasileira – com foco especial nos ataques da extrema direita à Constituição.

Era setembro de 2021, há exatamente dois anos, quando o ministro foi chamado de “canalha” por Jair Bolsonaro. À época, o magistrado era relator de quatro inquéritos que tramitavam contra o presidente e seus aliados no Supremo.

“Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou. [O ministro] tem tempo para pedir seu boné e ir cuidar da vida. Ele, para nós, não existe mais”, afirmou o então chefe do Executivo a apoiadores na Avenida Paulista.

Alexandre de Moraes não pediu o boné ou cuidou da vida. Ele existia e continua existindo. Continuou fazendo seu trabalho.

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Dois dias antes daquele 7 de Setembro da crise institucional, o magistrado havia dado andamento a diligências no âmbito do inquérito que apurava atos antidemocráticos, com prisões e buscas em vários estados do Brasil. As medidas deixaram o político possesso no Palácio da Alvorada.

Com Bolsonaro como ex-presidente, a apuração  avançou sobre Mauro Cid, o ex-ajudante de ordens investigado em oito inquéritos, entre eles, o das milícias digitais, o das joias das arábias e o da fraude no cartão de vacinas – este último levou o tenente-coronel do Exército à prisão.

O crime, considerado menor no Código Penal, foi a ponta do iceberg ou o fio do novelo puxado por Alexandre de Moraes, e que levou o país a testemunhar o agravamento da situação jurídica do líder da extrema direita.

Mas foi neste 7 de Setembro que, coincidentemente ou não, Mauro Cid aquietou-se com a entrega do “termo de intenção” de uma delação, que pode levá-lo para casa enquanto Bolsonaro se aproxima do seu destino nos últimos 115 dias.

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Com a mesma técnica de comunicação usada na ditadura contra a esquerda, Jair Bolsonaro tentou vender uma aura de honesto para uma parte considerável da população brasileira, que acredita piamente que só a esquerda é corrupta.

Mas essa mágica de tentar se escapar dos indícios de corrupção está perdendo o efeito. O percentual dos que acreditam cegamente em Bolsonaro está ficando menor. 

Em parte, esse desencanto aconteceu à medida que os atos de Mauro Cid foram sendo revelados. O militar, que havia jurado nunca envolver o chefe e assumir toda a culpa por eventuais crimes, mudou de ideia com a prisão do pai Lourena Cid.

O compromisso do ex-faz-tudo de Bolsonaro agora é só com a família. Ao ex-presidente sobrou apenas um dedo apontado.

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