O governo Lula está se debruçando sobre as novas receitas orçamentárias do ano de 2024 com o objetivo de tentar chegar a um número definitivo para o déficit da meta fiscal.
A coluna conversou com importantes integrantes da gestão petista sobre esses dados, que foram tabelados nesta semana. A soma já chega a mais de R$ 160 bilhões.
Enquanto os mais pessimistas falam em 0,25% ou 0,5% após as recentes declarações do presidente, otimistas apontam que ainda é possível zerar a meta fiscal, como prometeu Fernando Haddad.
O governo Lula conta com R$ 80 bilhões da MP 1.185, que define crédito fiscal de subvenção para investimento concedido pelo poder público.
O projeto dos fundos offshores ou exclusivos – daquele movimento Robin Hood revelado pela coluna – soma mais R$ 40 bilhões.
Prevista para estar na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a “emenda Randolfe” do líder do governo Lula pode render de R$30 a R$ 40 bilhões, mudando a data de referência do IPCA.
Ainda é possível arrecadar R$ 10 bilhões com o projeto que acaba com a dedução de juros sobre capital próprio e mais R$ 1 bilhão do PL das apostas esportivas.
Após ser desautorizado por Lula na semana passada, e mostrar certa impaciência na segunda, 30, Haddad sonha conseguir isso (e algo mais) até o dia 31 de dezembro.