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Por Marcela Rahal
Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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Um Estado nocauteado pelo crime organizado

A inação de uma política conivente que só fortalece o poder de facções no Rio de Janeiro.

Por Marcela Rahal Atualizado em 24 out 2023, 07h49 - Publicado em 24 out 2023, 07h46

Mais uma vez, assistimos de camarote cenas de horror no Rio de Janeiro. Um samba-enredo trágico. Foram 35 ônibus incendiados, pessoas fugindo do fogo, avenidas fechadas, escolas e unidades de saúde paralisadas. Pelo menos 7 bairros sitiados. Cenas de terror.

Hoje, a ação do crime foi uma resposta a morte do número dois de uma milícia da zona oeste da capital fluminense, durante uma operação da polícia militar. Matheus Rezende, o Faustão, era sobrinho do comandante da quadrilha.

Amanhã, a revolta do crime pode ser pela morte do Zinho, do Tandera ou do Abelha. Nomes citados nesta segunda-feira pelo próprio governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e a quem prometeu não descansar até prendê-los.

Os criminosos, portanto, já são conhecidos. Só faltou uma coisa: ação. Mas só vemos a reação do Estado depois da conta chegar novamente aos moradores. Ainda sem a perspectiva de melhora, diante de facções que se tornam cada vez mais empresas lucrativas e fortemente armadas.

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É um estado falido, rendido.

De fato, não há o que comemorar, governador. Em meio ao caos, o chefe do executivo fluminense postou nas redes: “hoje demos um duro golpe na maior milícia da Zona Oeste”. Ora. Não seria exatamente ao contrário? O crime nocauteando, mais uma vez, o Estado.

Enquanto isso, os cidadãos vivem à mercê do humor das facções criminosas, esperando conseguir fugir de ameaças, do fogo ou da bala perdida. Driblando o medo com a vontade de ter uma vida minimamente digna.

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