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Marcela Rahal

Por Marcela Rahal Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Jornalista, repórter e apresentadora. Blog de informação e análise do cenário político nacional
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Porta-voz dos Bombeiros de MS: ‘Desafio é chegar nos pontos de incêndio’

Comandante afirmou em live de VEJA que fogo no Pantanal começou 'em área inacessível' e se agravou há três semanas. Para ele, 'ação humana' piora a situação

Por Da Redação Atualizado em 25 jun 2024, 13h50 - Publicado em 25 jun 2024, 10h36
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  • O porta-voz do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul (CBMMS), Coronel Frederico Reis Pouso Salas, relatou em entrevista ao Ponto de Vista, de VEJA, nesta terça-feira, 25, as dificuldades dos militares para chegar nos pontos de incêndio na região do Pantanal e da ajuda do governo federal no caso. Na segunda-feira 24, o governo do estado decretou situação de emergência por causa das queimadas. O bioma e o Cerrado registraram, em 2024, o maior número de focos de incêndio desde 1988, quando começou o monitoramento de queimadas pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

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    “Essa preocupação do governo federal já existia, porque a gente tem um comitê integrado da situação do Pantanal que já há algum tempo vem se reunindo, mas o fogo começou a se agravar três semanas atrás. O grande desafio do Pantanal é chegar nos pontos de incêndio. Então não adiantava de nada a gente, algumas semanas atrás, ter uma quantidade de gente reunida porque o fogo começou numa área inacessível. Agora que ele está chegando próximo ao município de Corumbá foi acionado esse gabinete de gestão de crise pra gente fortalecer as ações”, afirmou.

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    Sales também comentou a declaração da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, de que a ‘ação humana’ piora a situação na região. “Aqui no Pantanal a gente tem um grande desafio que são os incêndios que acontecem [naturalmente] e os que são provocados, como bem disse a ministra, pelo homem. Essa região é próxima a cidade de Corumbá, então é uma área aonde a ação humana, a passagem de pessoas se dá com maior incidência e por isso a gente tem muitas vezes incêndios criminosos nessa faixa próxima a cidade”, disse.

    “Na questão desses incêndios suspeitos de serem criminosos, a gente, através do estado do Mato Grosso do Sul, aciona o Ministério Público e a Polícia Militar Ambiental para fazer uma investigação mais profunda e estar, juntamente com o governo federal, responsabilizando os possíveis autores desses desastres ambientais”, acrescentou o porta-voz, que também citou quais foram as medidas tomadas pelas autoridades desde o último grande incêndio no Pantanal, em 2020.

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    “A gente vem trabalhando com o governo estadual desde esse marco temporal (incêndios de 2020) na melhoria do combate às chamas, principalmente na compra de equipamentos e materiais. Em 2020 a gente não possuía aeronaves de combate a incêndio florestal. Depois desse episódio, o governo do Mato Grosso do Sul adquiriu duas aeronaves, dez caminhões de combate a incêndios florestais, vinte caminhonetes pra transportar tropa pra gente estar se preparando para as temporadas de incêndio florestal”, revelou.

    “As previsões meteorológicas, a ciência, já tinha alertado desde o ano passado que devido a escassez hídrica da região do Pantanal, este ano as condições climáticas mais severas causariam uma incidência maior de fogo na região”, completou, dizendo ainda que, na próxima sexta-feira, dia 28, as ministras do Meio Ambiente, Marina Silva, e do Planejamento, Simone Tebet, irão até a região como representantes do governo federal.

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