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Vinte mortos pela polícia no novo capítulo da crise de violência na Bahia

Estado governado por Jerônimo Rodrigues (PT) concentra 50 cidades mais violentas do país

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 Maio 2024, 23h01 - Publicado em 3 ago 2023, 17h53

A Bahia registrou a morte de vinte civis em confrontos com policiais militares entre os dias 28 de julho e 2 de agosto. Os óbitos ocorreram nas cidades de Salvador, Camaçari e Itatim. Na capital, na segunda 31, as aulas de quatro escolas localizadas no bairro Cosme de Farias foram suspensas devido aos tiroteios.

O Ministério Público anunciou que vai investigar todos os casos de forma autônoma e que também vai acompanhar os andamentos dos inquéritos abertos pela Polícia Civil, sob o comando do governador Jerônimo Rodrigues (PT).

A escalada da violência ocorre no momento em que a Bahia figura entre os estados mais violentos do país. Um dos quesitos é justamente a letalidade policial. Em 2022, foram 1.464 óbitos decorrentes de intervenções oficiais, índice que corresponde a 22,7% do total do Brasil, segundo dados do Fórum Brasileiro da Segurança Pública (FBSP).

Em relação aos homicídios, o estado computou 5.044 ocorrências, o equivalente a 82,6% dos assassinatos do Rio de Janeiro e São Paulo juntos.

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Das vinte cidades com maiores índices de crimes, onze se encontram na Bahia. O município campeão é Jequié, cuja taxa de homicídios é de 88,8 a cada 100.000 habitantes. Na sequência vêm Santo Antônio de Jesus, Simões Filho e Camaçari, todas no mesmo estado. “A migração de quadrilhas do Sudeste para a Bahia, juntamente com a insistência em uma lógica de confrontos, com uma polícia mais letal, ajuda a explicar o aumento da violência. Salvador, por exemplo, possui oito facções criminosas que estão cada vez mais bem armadas”, afirma Eduardo Ribeiro, coordenador da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia. 

Enquanto a Bahia vê sua violência explodir, a taxa de encarceramento de presos é a menor do país: 121,1 detentos para cada 100.000 habitantes, ante 409,9 da média nacional. “A captura de presos é menor porque o estado mata mais”, afirma Eduardo Ribeiro.

Procurado, o governo da Bahia não quis se pronunciar.

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