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Venezuela e Brasil negociam o envio de oxigênio a Manaus a cada sete dias

Governo do Amazonas confirma iniciativa anunciada pelo chanceler venezuelano, mas diz que a articulação central é feita pela gestão Bolsonaro

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 fev 2021, 10h06 - Publicado em 25 jan 2021, 16h44
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  • O governo venezuelano anunciou por meio de suas emissoras estatais que está negociando um convênio com o Brasil para que, “a cada sete dias”, cinco caminhões carregados com oxigênio sejam enviados a Manaus. A informação foi dada pelo ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Jorge Arreaza. O governo estadual do Amazonas confirmou a tratativa, mas afirmou que a articulação central está sendo feita pelo governo federal.

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    Na terça-feira, dia 20, um comboio vindo do estado de Bolívar, na Venezuela, levou a Manaus 136.000 litros de oxigênio após percorrer 1.500 quilômetros de estrada. O sistema de saúde amazonense passa por uma crise sem precedentes de desabastecimento de oxigênio e falta de leitos de UTI numa segunda onda de contaminação da Covid-19, que se revela mais severa do que a primeira.

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    Primeiro governo estrangeiro a mandar ajuda ao Brasil durante a crise manauara, a gestão de Nicolás Maduro aproveitou para transformar o ato humanitário em propaganda política, destacando os agradecimentos dados pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Na última sexta-feira, Maduro publicou que “a solidariedade bolivariana não conhece fronteiras. Um grande abraço, Brasil” em resposta a uma carta enviada por Lula.

    A gestão Maduro tem uma relação conflituosa com o Itamaraty comandado por Ernesto de Araújo, que reconhece como governante legítimo o autoproclamado presidente Juan Gaidó. No fim do ano passado, Araújo declarou que as eleições parlamentares no país foram “uma farsa” e que a Venezuela “foi transformada pelo regime ditatorial de Nicolás Maduro em uma plataforma do crime organizado”.

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    O governo venezuelano, por outro lado, mantém uma relação amistosa com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), que recebeu de bom grado os tanques de oxigênio na última semana. Em entrevista à TV estatal venezuelana, o chanceler Arreaza chegou a dizer que, apesar de Lima ser filiado a um partido de direita, ele está “preocupado com a situação que as pessoas estão vivendo”.

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