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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Valdemar manda afastar assassino de Chico Mendes do comando do PL

Darci Alves Pereira, condenado pelo assassinato do ambientalista, assumiu presidência do PL em Medicilândia

Por Victoria Bechara Atualizado em 28 fev 2024, 11h34 - Publicado em 28 fev 2024, 11h21

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, decidiu afastar Darci Alves Pereira, condenado pelo assassinato do ambientalista Chico Mendes, do comando do diretório municipal do partido em Medicilândia, no interior do Pará. 

Darci, que agora é conhecido como Pastor Daniel, assumiu a presidência do PL na cidade em janeiro. Nas redes sociais, ele também se apresenta como pré-candidato a vereador nas eleições deste ano. “Por uma Medicilândia mais justa. Vamos juntos em busca de um futuro melhor”, diz o anúncio.

Em nota, Valdemar informou que recomendou ao presidente estadual do PL no Pará, deputado Éder Mauro, a destituição de Darci do cargo. O cacique também disse que “não tinha conhecimento de que é o mesmo indivíduo acusado do assassinato do ambientalista Chico Mendes”.

Éder Mauro confirmou que destituiu Darci do cargo. A vereadora Valdilene Lambert, pré-candidata à prefeitura de Medicilândia, deve assumir a presidência do partido na cidade.

Morte de Chico Mendes

Francisco Alves Mendes Filho, conhecido como Chico Mendes, foi morto com um tiro de escopeta em 22 de dezembro de 1988, no quintal de sua casa em Xapuri, no Acre. Ele era seringueiro, ativista e ficou conhecido por sua luta pela preservação do meio ambiente. O caso repercutiu mundialmente. 

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Darci Alves Ferreira e seu pai, o fazendeiro Darly Alves da Silva, foram condenados a 19 anos de prisão pelo crime. O agora Pastor Daniel se entregou à polícia e confessou o assassinato na época, mas mudou a versão depois de alguns anos e passou a negar envolvimento no caso. 

Os dois chegaram a fugir da penitenciária estadual do Acre em 1993, mas foram recapturados pela Polícia Federal em 1996 e transferidos para o presídio da Papuda, em Brasília. Três anos depois, Darly ganhou o direito de cumprir sua pena em prisão domiciliar após alegar problemas de saúde. Já Darci terminou de cumprir a pena no regime semi-aberto por bom comportamento. 

 

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