O Plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou, por unanimidade, em sessão administrativa realizada nesta quinta-feira, 26, mais dois pedidos de federação partidária: PSDB-Cidadania e Rede-PSOL.

As federações são um instrumento novo, que entra em vigor nas eleições deste ano, e que obriga a aliança dos partidos por no mínimo quatro anos em todas as esferas: federal, estadual e municipal.

Antes, na terça-feira, 24, o TSE já havia aprovado a primeira federação partidária da história do país, formada por PT, PCdoB e que será presidido pela deputada federal petista Gleisi Hoffmann e apoiará a candidatura ao Planalto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Já a federação Rede-PSOL nasce rachada. Os dois partidos aprovaram o apoio a Lula, mas há dissidências nas duas legendas. Por imposição da Rede, o estatuto da aliança prevê que não será punido quem apoiar outros candidatos a presidente, numa concessão a duas ex-petistas que não embarcaram na candidatura do ex-presidente: as ex-senadoras Marina Silva e Heloísa Helena.

A federação PSDB-Cidadania vive um impasse, já que o Cidadania está fechado com a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB), enquanto o PSDB está dividido: parte de suas lideranças apoia a emedebista, mas outra ala trabalha ainda por ter uma candidatura própria depois da desistência do ex-governador paulista João Doria.

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