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Por José Benedito da Silva
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Trágico verão brasileiro já fez maior número de vítimas em 10 anos

Mais de 200 mortes já foram contabilizadas desde dezembro e ainda há um número grande de desaparecidos em meio às chuvas recentes que atingiram Petrópolis

Por Tulio Kruse Atualizado em 19 fev 2022, 11h55 - Publicado em 19 fev 2022, 11h51

As mortes causadas pelos desastres das chuvas deste verão já ultrapassam algumas das tragédias mais marcantes das últimas décadas. Desde dezembro, ao menos 214 pessoas já tiveram a morte confirmada por consequência das enchurradas que atingiram cidades na Bahia, Minas Gerais, São Paulo e, mais recentemente, em Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro. São vítimas de deslizamentos de terra, alagamentos e de estruturas que desabaram com os temporais.

Este já é o verão com o maior número de mortes relacionadas às chuvas em mais de dez anos. A última vez que o Brasil teve tantas mortes por deslizamentos e enchentes foi justamente na região serrana do Rio, em 2011, quando ao menos 917 pessoas morreram. As chuvas de 2011, que foram o desastre natural com o maior número de vítimas na história do país, têm servido de referência para avaliar as medidas de prevenção contra desastres naturais na região. À época, o governo federal anunciou cerca de R$ 700 milhões para reconstrução dos municípios atingidos.

Em número total de vítimas, as chuvas dos últimos três meses já deixaram mais mortes que todo o ano de 2008, que ficou marcado pelas inundações no Vale do Itajaí-Açu, uma das maiores tragédias climáticas de Santa Catarina. Um total de 135 pessoas morreram naquela ocasião, a maioria nas cidades de Blumenau, Ilhota e Jaraguá do Sul. Ao longo de 2008, um total de 206 pessoas morreram em todo o país devido a alagamentos, deslizamentos, erosões, ciclones e chuvas intensas. Os dados são do Atlas de desastres do Brasil, plataforma da Defesa Civil nacional.

Com mais de 200 desaparecidos, o desastre em Petrópolis já é maior que tragédias históricas como a queda do avião da TAM no Aeroporto de Congonhas em 2006 (199 mortos)e o incêndio do Edifício Joelma em São Paulo (187 mortos), em 1974.

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