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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Terceira via já tem 11 nomes querendo disputar o Planalto; saiba quem são

É muito provável, no entanto, que a maioria desista para tentar fortalecer candidaturas com potencial para quebrar a polarização entre Lula e Bolsonaro

Por Da Redação Atualizado em 25 out 2021, 17h38 - Publicado em 25 out 2021, 16h06
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  • As pesquisas de intenção de voto feitas pelos principais institutos do país nos últimos dias mostram que a corrida ao Palácio do Planalto em 2022 é, por enquanto, liderada, nesta ordem, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e pelo atual, Jair Bolsonaro.

    Mas ainda falta quase um ano para a eleição e muita coisa pode acontecer. Levantamento publicado por VEJA mostra que nas oito eleições presidenciais desde a redemocratização, em quatro delas o candidato que estava mais bem posicionado nas pesquisas a esta altura da corrida não levou a eleição no final.

    Até agora, a chamada terceira via já tem onze nomes – assumidamente ou reservadamente — tentando cavar um espaço na disputa entre Lula e Bolsonaro. Veja quem são eles:

    Da lista acima, os que têm mais chance de estar realmente na urna eletrônica em outubro de 2022 são o ex-governador Ciro Gomes — que já está em campanha há tanto tempo quanto Bolsonaro e Lula – e um candidato do PSDB, que será definido em inéditas prévias no próximo dia 21 de novembro (João Doria, Eduardo Leite ou Arthur Virgilio, com possibilidades maiores para os dois primeiros).

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    Também tem boas chances o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, que anunciou que está de saída do DEM para o PSD, justamente para viabilizar a sua candidatura à Presidência da República. A cerimônia de filiação, que deverá funcionar como um ato de lançamento de sua candidatura, será na próxima quarta-feira, 27.

    Outra candidatura com boas chances de acontecer deve sair do União Brasil, a sigla que nascerá da fusão do DEM com o PSL e que deverá, de cara, ser o maior partido do país. A aliança tem dois presidenciáveis: o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM) e o apresentador de TV José Luiz Datena (PSL). Ainda não está definido como será escolhido o candidato ao Planalto – e até mesmo se haverá um.

    Uma candidatura com potencial eleitoral, mas que ainda é uma grande incógnita, é a do ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro, que está sem partido, mas deve se filiar ao Podemos em novembro. Reportagem de VEJA desta semana mostra que ele já tem até marqueteiro e recebe pesquisas qualitativas sobre as suas chances, mas o martelo ainda não foi batido.

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    Os outros pré-candidatos – Simone Tebet (MDB), Alessandro Vieira (Cidadania) e Luiz Felipe D´Avila (Novo) – têm poucas chances de serem efetivados, mas em política nada pode ser descartado antes da hora.

    Se todos forem candidatos, no entanto, ainda assim o número estaria longe de se aproximar de qualquer recorde. A disputa presidencial com mais candidatos até agora foi a primeira após a redemocratização, em 1989, com 22 postulantes ao Planalto – Fernando Collor (PRN) ganhou. A segunda mais disputada foi a de 2018, vencida por Bolsonaro, com treze candidatos.

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