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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Sob Nikolas, comissão rejeita moção contra professor que xingou Bolsonaro

Por 20 votos a 13, colegiado que cuida de Educação na Câmara barrou proposta de repúdio contra docente feita pelo também bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO)

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 mar 2024, 22h30 - Publicado em 27 mar 2024, 18h56

Aliados de Jair Bolsonaro tiveram a primeira derrota na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados desde que o colegiado passou a ser presidido por Nikolas Ferreira (PL-MG), um dos principais congressistas apoiadores do ex-presidente.

Nesta quarta-feira, 27, a maioria da comissão rejeitou a aprovação de uma moção apresentada pelo também deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO). O requerimento solicitava gesto de repúdio contra um professor de história de uma escola estadual de São Bonifácio, em Santa Catarina. Segundo o pedido, o docente acusou Bolsonaro de ser “nazista e ladrão” durante as aulas, além de ter ameaçado os alunos de serem condenados por difamação caso chamassem o presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “ladrão”. Gayer pediu ainda a retratação pública do professor.

A sessão foi marcada por provocações e bate-boca entre os parlamentares. Na tentativa de barrar a proposta, deputados governistas chegaram a defender que o instrumento de moção de repúdio não estava previsto no regimento interno da Casa, o que foi rebatido por Nikolas. “É um instrumento feito por todos. E não podemos, em um momento em que é uma moção feita pela direita, ou por uma pessoa que a gente discorda, querer tolher o regimento”, afirmou.

A moção foi derrubada por 20 votos a 13 e acendeu o alerta dos membros bolsonaristas sobre a necessidade de negociação com outros partidos para garantir votações futuras, sobretudo em matérias mais complexas. “Existem alguns partidos que poderiam ceder sua vaga para outros que possuem ideologia diferente, para poder ter certo equilíbrio. Acredito que a composição atual da comissão não tem o equilíbrio que eles tanto desejam”, afirmou.

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Apesar da votação ter atingido o quórum exigido, parlamentares de legendas que se colocam, inteira ou parcialmente contra o governo Lula — como o União Brasil, o PP e o próprio PL — não compareceram à sessão.

Aprovações

Apesar da derrota à moção de repúdio proposta por Gustavo Gayer, a Comissão de Educação aprovou vinte proposições nesta quarta-feira, 17. Entre elas, estão pedidos de informação sobre o baixo número de matrículas de crianças no ensino fundamental e sobre o curto período das inscrições do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies).

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