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Por José Benedito da Silva
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Secretário do MS rebate denúncia de ameaça feita por candidato ao governo

Antônio Carlos Videira se defendeu das acusações feitas pelo ex-prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD)

Por Diogo Magri 26 jul 2022, 16h07

O secretário de Segurança Pública do Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Videira, se defendeu das acusações de ameaça feitas pela equipe do ex-prefeito de Campo Grande e candidato ao governo do estado, Marquinhos Trad (PSD), nesta segunda, 25.

Trad mostrou à imprensa prints de uma conversa no WhatsApp com Videira na qual o secretário teria ameaçado o ex-prefeito após este criticar uma operação da Polícia Militar em terras guarani-kaiowá, no fim de junho, que terminou em morte de um indígena. “Não se esqueça do papel que desempenhei no passado. Não bata na segurança pública que tudo pode continuar bem”, enviou o secretário a Trad. “Só precisamos alinhar as falas sobre segurança pública daqui para frente. (…). Retrate-se Marcos, só isso que os policiais estão esperando”, continuou.

Videira confirmou a autoria das mensagens, mas esclareceu que a conversa foi amistosa e que não enviou as mensagens em tom de ameaça. “Com o ‘tudo pode continuar bem’, quis dizer no sentido de mantermos uma relação de respeito. Ele levantou fatos que não são verdadeiros e a minha obrigação, como chefe da polícia no estado, é defender a instituição”, argumentou o secretário.

O delegado diz que a operação da PM que foi alvo de críticas do ex-prefeito foi feita a pedido dos próprios indígenas. Segundo ele, lideranças guarani-kaiowá pediram ao Ministério Público, à Secretaria de Segurança Pública e à Funai uma intervenção da polícia por conta de desavenças dentro da comunidade local, que originaram o conflito e a morte. “Não foi reintegração de posse, não precisava de ordem judicial, foram crimes comuns que obrigaram a PM a agir para impedir a violência”, declarou Videira.

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“Foi com esse contexto também que eu pedi para ele não se esquecer do papel que desempenhei no passado. Fui delegado de polícia, trabalho há 32 anos na segurança pública, boa parte delas no interior, na região onde aconteceu esse conflito. Então sei do que estou falando quando defendo a polícia”, seguiu o secretário.

Em suas mensagens, Videira também fez menção a uma acusação de assédio sexual que pesa sobre Trad, na época da Prefeitura, feita por uma menor de idade — “não respeita nem mirim”. VEJA teve acesso a um documento assinado em cartório no qual uma das três mulheres que acusaram o ex-prefeito de Campo Grande de assédio sexual prestou uma declaração em cartório afirmando que a acusação é falsa e que ela recebeu dinheiro para fazê-la. “A minha questão com ele é só me defender sobre essa suposta ameaça. Não vou entrar no mérito de outros crimes atribuídos a ele”, esclareceu Videira.

O secretário de Segurança Pública faz parte do governo de Reinaldo Azambuja (PSDB), que tenta emplacar outro secretário, Eduardo Riedel (PSDB), como seu sucessor. Logo, será um adversário político de Marquinhos Trad nas eleições deste ano.

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