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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Roberto Carlos, Ana Carolina, Lulu Santos: a estrelada lista de shows bancados por desvios da Lei Rouanet

A segunda fase da Operação Boca Livre, deflagrada nesta quinta-feira, mira patrocinadoras de eventos que, aliadas à notoriamente encrencada Bellini Cultural, saquearam dinheiro da Lei Rouanet. Entre os 29 alvos da operação de hoje, a Boca Livre S/A, estão o banco Bradesco, as montadoras Volkswagen e Volvo, além da Arno e da Perdigão. Segundo a […]

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 20h11 - Publicado em 27 out 2016, 14h58

O cantor Roberto Carlos

A segunda fase da Operação Boca Livre, deflagrada nesta quinta-feira, mira patrocinadoras de eventos que, aliadas à notoriamente encrencada Bellini Cultural, saquearam dinheiro da Lei Rouanet. Entre os 29 alvos da operação de hoje, a Boca Livre S/A, estão o banco Bradesco, as montadoras Volkswagen e Volvo, além da Arno e da Perdigão. Segundo a Polícia Federal, estas empresas destinaram recursos incentivados pela lei para bancar convescotes, sempre restritos a seus convidados. Os desvios, segundo a investigação, podem chegar a 25 milhões de reais.

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Entre os animadores da boca livre nestas “festas da firma” listados pela PF estão nada mais nada menos que nomes ilustres e consagrados da música brasileira, como Roberto Carlos, Toquinho, Ana Carolina, Zizi Possi, Lulu Santos, João Bosco, Ed Motta, Adriana Calcanhoto e o maestro João Carlos Martins, entre outros. Não há, contudo, indícios de que os cantores soubessem da origem ilícita do dinheiro que receberam.

Por meio de nota, o cantor Roberto Carlos afirmou que o show citado na investigação foi contratado segundo os trâmites normais da rotina de seu escritório. “Em nenhum momento se cogitou ser um projeto patrocinado por lei, inclusive não cabe à produção do artista questionar a origem da verba utilizada para a contratação de shows”, diz o texto.

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