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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Racismo, traição e família: o apimentado debate a governador da Bahia

Encontro teve momentos de tensão entre ACM Neto, Jerônimo Rodrigues e João Roma

Por Da Redação Atualizado em 28 set 2022, 15h10 - Publicado em 28 set 2022, 11h37

O debate entre candidatos a governador da Bahia realizado pela TV Bahia, afiliada da Rede Globo, teve momentos de tensão, ironias e muitas acusações, quase todas em torno do, por ora favorito, ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil).

ACM Neto foi questionado principalmente pelo fato de ter se declarado de cor “parda” no registro de sua candidatura, uma questão delicada em um estado onde a maioria da população é negra ou parda e a questão racial é tratada com prioridade.

Logo de cara, o candidato do PSOL Kleber Rosa, que é negro, chamou ACM Neto de “afroconveniente”. Na carona de uma pergunta de Jerônimo sobre a polêmica racial, o ex-ministro João Roma (PL), que foi aliado por anos de ACM Neto, também cutucou o ex-prefeito. “Jerônimo, não exija tanto de um candidato que não sabe nem a cor da sua pele. Nesses 20 anos de convivência que ele falou (com ACM Neto), nunca me disse que era negão”, afirmou.

A longa convivência entre ambos havia sido citada por ACM Neto após ter sido atacado por Roma, que dissera que o ex-prefeito não tinha “nem condições psicológicas” para governar a Bahia.

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ACM rebateu colocando a família de Roma no meio. “Você tem na sua marca de vida como característica principal a deslealdade e a sede de poder. Você foi meu amigo por 20 anos. Vocês estão vendo ele me criticar. Eu garanto que você que está aí do outro lado não faz ideia de que essa mesma pessoa me convidou para ser padrinho da filha dele. Eu não queria entrar nesse tipo de assunto, mas imagine: vocês, quando têm um filho e vão batizar, escolhem para padrinho a pessoa que mais gostam. Pois é. Eu sou padrinho da filha dele”, disse ACM Neto.

Roma não gostou de ver a família citada e revidou. “Eu passei 20 anos limpando o chão para você. Quando foi anunciado que eu fui convidado para ser ministro, você mandou uma pessoa me dizer que não queria mais falar comigo”, disse. E emendou: “Se o senhor não respeita a sua família, respeita a minha”, disse.

A tensão na eleição baiana ocorre em um momento em que o amplo favoritismo de ACM Neto, que sempre liderou com amplas margens os levantamentos de intenção de voto, começou a ser colocado em xeque nas últimas pesquisas, que mostram uma rápida ascensão de Jerônimo Rodrigues, apoiado pelo governador Rui Costa (PT) e pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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