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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Rachados, metroviários voltam ao trabalho, mas mantêm Tarcísio no alvo

Em assembleia que aprovou o fim da greve, sindicato prepara a categoria para a campanha salarial daqui a duas semanas e a resistência contra a privatização

Por Da Redação 24 mar 2023, 11h58

Em uma assembleia com cerca de 3.000 trabalhadores, os metroviários de São Paulo aprovaram o fim da greve iniciada na quinta-feira, 24, por uma margem apertadíssima (49,3% votaram a favor da volta ao trabalho e 48,6% votaram contra).

O retorno ao trabalho ocorreu após a companhia, que é controlada pelo governo do estado, oferecer o pagamento em abril de um abono salarial de 2.000 reais e a instituição de um Programa de Participação nos Resultados, a ser pago em 2024. “A votação apertada revela nossa indignação com o desrespeito do governo”, disse Camila Lisboa, presidente do Sindicato dos Metroviários.

O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) foi amplamente criticado por sua conduta na greve — foi o primeiro teste político de fogo para o ex-ministro, que ocupa o seu primeiro cargo eletivo. A principal crítica era ao fato de o governo concordar com a proposta do sindicato de trabalhar com as catracas livres na quinta-feira ao mesmo tempo em que ia à Justiça para tentar encerrar a greve e proibir os metroviários de liberarem o transporte gratuito de passageiros. O governo acabou conseguindo uma liminar que determinava a volta de 80% dos servidores ao trabalho, mas isso só irá ocorrer nesta sexta-feira, após a decisão na assembleia.

O impacto do movimento obrigou Tarcísio até a decretar ponto facultativo nas instituições públicas do estado nesta sexta-feira para evitar a repetição do caos vivido pela população na maior parte da quinta-feira.

Estação Barra Funda do Metrô vazia durante a greve na quinta-feira
São Paulo (SP), 23/03/2023 – Estação Palmeiras-Barra Funda, linha 3 do Metrô, fechada durante a greve dos metroviários em São Paulo. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil (Fernando Frazão/Agência Brasil)

E a disputa dos metroviários com Tarcísio, ao que parece, está longe do fim. Na mesma assembleia, o sindicato anunciou mais duas batalhas imediatas contra o governador: o início da campanha por reajuste salarial daqui a duas semanas e a resistência à privatização do Metrô – uma ideia que agrada a Tarcísio. Parte do sistema hoje já é operada pela iniciativa privada.

“Estou defendendo a gente aceitar essa proposta, com todas as críticas que ela merece, mas para a gente sair por cima. Porque nós temos uma campanha salarial daqui a duas semanas. Vai começar um novo enfrentamento”, disse Camila.

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