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Quem é Zé Trovão, o caminhoneiro bolsonarista que entrou na mira da PF

Marcos Antônio Pereira Gomes, que mora em Joinville (SC), começou há cinco meses a postar vídeos defendendo Bolsonaro e ameaçando invadir STF e Congresso

Por Camila Nascimento 20 ago 2021, 15h01
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  • Entre os alvos dos mandados de busca e apreensão cumpridos pela Polícia Federal nesta sexta-feira, 20, estão alguns nomes bastante conhecidos entre os brasileiros, como os dos cantores Sérgio Reis e Eduardo Araújo, mas outros, embora populares no mundo bolsonarista, não são tão conhecidos do grande público.

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    Um deles é o caminhoneiro Zé Trovão, que ganhou notoriedade nos últimos dias por incitar atos violentos contra instituições democráticas, como sugerir invadir o STF e o Congresso. Também falou em agredir os senadores Omar Aziz (PSD-AM) e Renan Calheiros (MDB-AL), presidente e relator da CPI da Pandemia. Também participou de uma reunião para organizar manifestações em defesa do presidente Jair Bolsonaro no dia 7 de setembro – além de caminhoneiro, ele é um ativista do bolsonarismo.

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    Zé Trovão – cujo nome é Marcos Antônio Pereira Gomes – mora em Joinville (SC) e começou há cinco meses a postar vídeos em seu canal Zé Trovão, a Voz das Estradas. Nos últimos dias, o perfil tem sido usado, principalmente, para divulgar o Acampa Brasil, nome dado ao ato antidemocrático previsto para 7 de setembro, do qual ele participa da organização. Mas no canal também são defendidas outras bandeiras bolsonaristas, como o tratamento precoce contra a Covid-19.

    O ato deverá pedir o impeachment de ministros do STF e o voto impresso, já rejeitado pela Câmara. Nas redes, apoiadores do presidente falam em invadir as sedes dos poderes Judiciário e Legislativo e até a Embaixada da China, país que é alvo de uma persistente implicância do bolsonarismo.

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    Zé Trovão pede que para os apoiadores de Bolsonaro que irão ao ato façam a sua inscrição no site do Portal Brasil Livre. De acordo com a página, participam também da organização a Coalizão Direita Conservadora e o Grupo Abrapa (Associação Brasileiros dos Patriotas), que se descrevem como entidades “cívicas de direito privado”. O ativista aparece ainda em vídeos do canal Portal Brasil Livre no YouTube.

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    O caminhoneiro andou acompanhado por figuras que foram alvo da mesma operação da PF, como Turíbio Torres e Eduardo Oliveira, investigados por estar na reunião em que a invasão foi discutida, e Sérgio Reis. Zé Trovão já esteve também com um caminhoneiro identificado como “Chicão”, que se apresenta como uma liderança e fala em paralisação da categoria. Entidades de caminhoneiros mais conhecidas, no entanto, negaram participação na organização dos atos de 7 de Setembro.

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    Zé Trovão esteve também com deputados bolsonaristas. Na motosseata em Florianópolis, em 7 de agosto, o caminhoneiro gravou um vídeo em que já falava sobre os atos de 7 de setembro ao lado de Carla Zambelli (PSL-SP), que articula uma manifestação semelhante no mesmo dia, mas na Avenida Paulista, em São Paulo. O caminhoneiro disse que a parlamentar “está super a favor” do ato. “Ela está apoiando o movimento, nós estamos apoiando o movimento dela”, afirmou. Outro deputado bolsonarista, Nelson Barbudo (PSL-MT), também esteve com Zé Trovão. O caminhoneiro nunca foi candidato a nada.

     

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