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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Investigados por atos antidemocráticos estiveram com ministros do governo

Turíbio Torres e Juliano Martins, alvos de operação nesta sexta, 20, postaram imagens com chefe do GSI, ministro Augusto Heleno, e outras autoridades

Por Reynaldo Turollo Jr. Atualizado em 20 ago 2021, 13h45 - Publicado em 20 ago 2021, 12h44

Dois investigados por supostamente cuidar da logística dos atos antidemocráticos previstos para o 7 de Setembro registraram nas redes sociais, nesta semana, uma visita a Brasília durante a qual se encontraram com ministros de Estado e, aparentemente, circularam pelo Palácio do Planalto. As informações, registradas no Instagram por esses dois investigados, Turíbio Torres e Juliano da Silva Martins, chamaram a atenção. A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou busca e apreensão contra eles e outros suspeitos de promover os atos contra o STF e o Congresso.

Torres e Martins publicaram fotos ao lado do ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, aparentemente nos corredores do Planalto, e junto com o ministro do Turismo, Gilson Machado. Torres também postou um “stories” com imagem de uma agenda que cumpriu com a secretária de Articulação Social, ligada à Secretaria de Governo, Gabriele Olivi Gonzaga Lins de Araujo. Na publicação, Torres coloca como local o Palácio da Alvorada – mas é provável que tenha sido no Palácio do Planalto. Os ministros e a secretária não são alvo da investigação. A suspeita é que a visita da dupla ao Planalto ocorreu no mesmo dia em que passaram por lá os cantores Sérgio Reis e Eduardo Araújo – evento registrado pela imprensa no último dia 12.

Juliano Martins com o ministro Augusto Heleno
Juliano Martins com o ministro Augusto Heleno (@julianomartins1981/Instagram)

O movimento de viés antidemocrático, conforme a investigação da PGR, era bem estruturado. Torres e Martins são apontados como responsáveis pela logística. Os cantores, pela divulgação e pelas mensagens mais duras, voltadas para os seguidores radicais. E os donos do site Brasil Livre, pelas arrecadações e, também, pela comunicação. Há ainda indícios de envolvimento de empresários que teriam ajudado no financiamento.

Turibio Torres com o ministro do Turismo, Gilson Machado (ao centro)
Turibio Torres com o ministro do Turismo, Gilson Machado (ao centro) (@turibiotorres/Instagram)
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