Quatro pesquisas e uma certeza: Bolsonaro tem alguma coisa para comemorar
Últimos levantamentos divulgados mostram governo ainda desaprovado pela maioria, mas nem tudo é má notícia

Os últimos quatro levantamentos sobre o cenário eleitoral divulgados pelos institutos de pesquisas confirmaram, com pequenas variações, a liderança da corrida ao Palácio do Planalto pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), seguido pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).
Outra unanimidade entre essas quatro pesquisas é que a avaliação do governo Bolsonaro melhorou ou, no mínimo, deixou de piorar — embora o presidente ainda tenha a sua gestão rejeitada pela maioria da população.
Na pesquisa XP/Ipespe, por exemplo, a taxa de ruim/péssimo oscilou negativamente de 55% no final de janeiro para 53% no início de março, enquanto a de ótimo/bom fez movimento inverso e subiu de 23% para 25%. Para exemplificar como o cenário mudou, entre outubro de 2020 e setembro de 2021, a reprovação ao seu governo piorou sucessivamente, indo de 31% para 55%, enquanto a aprovação despencou de 39% para 23%.
Já no levantamento da Genial/Quaest, o índice de ruim/péssimo também caiu em relação à reta final do ano passado: de 56% em novembro foi para 49% em março deste ano, enquanto o de ótimo/bom foi de 19% para 24%.
No Paraná Pesquisas, a taxa de ruim/péssimo caiu de 50,3% em novembro de 2021 para 47% em março deste ano, enquanto a de ótimo/bom foi de 27,2% para 28,1%.
A última pesquisa, do BTG/FSB, feita no último final de semana, não tem comparação com outros levantamentos, mas mostra uma fotografia parecida: Bolsonaro tem a aprovação de em torno de 30%, contingente que historicamente lhe deu apoio desde o início da gestão – ele tem 29% de ótimo/bom contra 53% de ruim/péssimo.
É, claro, que ainda não dá para Bolsonaro comemorar, porque a rejeição ao seu governo ainda é alta, mas já para respirar mais aliviado. Talvez não por muito tempo. A ver qual será o impacto do aumento dos combustíveis e de outros produtos que impactam a maioria da população, como trigo, em razão principalmente da guerra na Ucrânia.
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