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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PT sai em defesa de padre Júlio Lancellotti contra ameaça de CPI

Parlamentares criticam possível convocação do sacerdote para depor em investigação contra ONGs

Por Bruno Caniato Atualizado em 4 jan 2024, 15h05 - Publicado em 4 jan 2024, 11h53

Em resposta aos ataques recentes sofridos pelo padre Júlio Lancellotti na Câmara Municipal de São Paulo, lideranças do PT foram às redes sociais para defender o religioso. Desde a última quarta-feira, 3, parlamentares da legenda manifestaram apoio a Lancellotti, que pode ser alvo de uma CPI que investiga ONGs que atuam junto a moradores de rua na capital paulista.

A deputada federal Gleisi Hoffmann, presidente nacional do PT, afirmou que Lancellotti é “alguém que só ajuda e cuida dos que mais precisam” e expressou solidariedade ao sacerdote. “O que essa turma tem que quer criminalizar um padre?”, questionou em publicação no X (antigo Twitter).

Além de Gleisi, outros integrantes da cúpula do partido saíram em defesa do padre. Na mesma rede, o deputado federal Lindbergh Farias criticou o vereador Rubinho Nunes (União Brasil), autor do pedido de CPI, por atacar Lancellotti mas não investigar “quem financia a Cracolândia”.

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Outros petistas que se posicionaram em apoio ao religioso foram os deputados Zeca Dirceu, Bohn Gass e Erika Kokay e os senadores Fabiano Contarato e Humberto Costa. Além dos parlamentares, o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, afirmou que o próprio pedido da CPI representa uma “arbitrariedade criminosa e também inconstitucional”.

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Investigação contra ONGs

Em dezembro, Rubinho Nunes, ex-membro do Movimento Brasil Livre (MBL), protocolou na Câmara Municipal um pedido de investigação contra entidades filantrópicas que realizam trabalhos sociais na Cracolândia, em São Paulo. A justificativa, segundo o vereador, é apurar os interesses de ONGs que recebem recursos públicos e, supostamente, não geram avanços na situação dos moradores de rua da capital paulista.

A CPI deve ser instaurada em fevereiro, quando os vereadores retomam os trabalhos, e inicialmente mira o Centro Social Nossa Senhora do Bom Parto e o coletivo Craco Resiste. No entanto, Nunes tem intensificado os ataques contra o padre Júlio Lancellotti, que realiza trabalhos de amparo a dependentes químicos e pessoas sem-teto na cidade — em uma live, ele chegou a chamar o sacerdote de “cafetão”.

Em resposta à ameaça de convocação, Lancellotti disse que o pedido de CPI “é um direito” da Câmara e reforçou que todas as suas ações são conduzidas em nome da Igreja Católica, não havendo filiação a nenhuma outra entidade. Nesta quinta-feira, 4, a Arquidiocese de São Paulo disse acompanhar “com perplexidade” as notícias sobre a CPI e ressaltou que o padre atua “na qualidade de Vigário Episcopal para a Pastoral do Povo da Rua”.

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