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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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PT aciona a Justiça contra Zema após decisão sobre vacinação infantil

Ao lado de parlamentares bolsonaristas, governador de MG anunciou que comprovante de imunização deixou de ser obrigatório nas escolas

Por Bruno Caniato 6 fev 2024, 09h02

O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (NOVO), tornou-se alvo do Ministério Público em uma ação movida pelo PT após anunciar que a vacinação não será mais obrigatória para a matrícula de crianças e adolescentes em escolas da rede estadual. A denúncia foi apresentada pela deputada estadual Beatriz Cerqueira (PT) na última segunda-feira, 5.

A decisão de Zema foi divulgada em vídeo publicado nas redes sociais no domingo, 4, no qual ele aparece ao lado do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) celebrando o fim da exigência do comprovante de vacina. “Aqui em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”, afirmou o governador. O deputado disse que a intenção é “garantir a liberdade” dos estudantes; em seguida, o senador declarou: “somos a favor, sim, da ciência, da vacina, mas a favor também da liberdade”.

Também pelas redes, a deputada Beatriz Cerqueira declarou que a medida é uma “vergonha” e informou que acionou o MP e a Defensoria Pública para reverter a decisão de Zema. “Não pode o chefe do Executivo estadual emitir um posicionamento com repercussão negativa na campanha de vacinação do nosso estado”, afirmou. Outra publicação da parlamentar mineira defendeu a segurança do imunizante contra a dengue Qdenga, que começa a ser distribuída neste mês pelo Ministério da Saúde a mais de 500 municípios em 16 estados.

Reação ao governo federal

Em janeiro deste ano, por determinação do governo federal, a vacinação contra a Covid-19 passou a ser incluída no esquema obrigatório de imunização para crianças de até cinco anos de idade. No ano passado, ainda no segundo mês de seu terceiro mandato, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) confirmou que o comprovante da vacina infantil contra o coronavírus seria exigência para as famílias que se inscrevessem no Bolsa Família.

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A decisão de Romeu Zema, provável candidato à presidência em 2026, representa um aceno ao eleitorado bolsonarista mais fiel – público que mais desconfiou da vacinação durante a pandemia -, mas é preocupante, considerando-se os cenários de dengue e Covid-19 que vêm se agravando em Minas Gerais e em todo o estado. Desde o início do ano, o estado já confirmou sete mortes e mais de 36 mil casos da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegyptii, enquanto o coronavírus foi responsável por 22 óbitos e 4,5 mil infecções em 2024.

Na semana passada, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais informou que o estado passa por uma epidemia de dengue. O próprio governador Zema, decretou, no último dia 26 de janeiro, estado de emergência pública em todo o território estadual em razão da alta de casos da arbovirose.

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