PSL testa Datena a presidente, governador e senador em SP; veja a pesquisa
Partido que ainda abriga boa parte do bolsonarismo no estado encomendou levantamento ao instituto Paraná Pesquisas

O PSL, partido que ainda abriga boa parte do bolsonarismo em São Paulo – inclusive o deputado federal Eduardo Bolsonaro –, testou o nome do apresentador de TV José Luiz Datena para os cargos de presidente da República, governador do Estado e senador em 2022 – o levantamento foi feito pelo instituto Paraná Pesquisas entre os dias 7 e 10 de junho em 84 municípios do Estado de São Paulo.
Datena já foi filiado ao MDB de março do ano passado até abril deste ano, mas atualmente está sem partido. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, as fundações do MDB e do PSL vem conversando para elaborar um programa de governo para o país, que poderá embasar candidaturas conjuntas ou mesmo nomes de outros partidos apoiados pelas siglas.
Para a presidência, Datena teria 9% das intenções de voto e ficaria atrás de Bolsonaro (34%) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (29,3%), mas à frente de Ciro Gomes, do PDT (5,9%); João Doria, do PSDB (5,2%); João Amoêdo, do Novo (4,1%); e Luiz Henrique Mandetta, do DEM (1,5%) – no caso dos três primeiros, ele estaria empatado dentro da margem de erro de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.
No segundo turno, o cenário é mais animador para Datena – ele empataria dentro da margem de erro com Bolsonaro (38,2% contra 39,1% do presidente) e com Lula (36,7% contra 36,3% do petista). Nos dois cenários, o percentual dos que não votariam em nenhum dos dois supera 20%.
Governo
Para o governo de São Paulo, Datena aparece com 19,1%, empatado na margem de erro com o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB), que tem 17,6%. O apresentador de TV ficaria à frente de Guilherme Boulos, do PSOL, com 12,3%; Márcio França, do PSB (11%); Fernando Haddad, do PT (8,5%); Paulo Skaf, do MDB (8,1%); Arthur do Val, do Patriota (5,2%); Vinicius Poit, do Novo (0,7%); e Rodrigo Garcia, do PSDB (0,4%).
Em um segundo cenário, sem Fernando Haddad e sem Rodrigo Garcia (nesse caso, o candidato do PSDB seria Alckmin), ele também aparece numericamente em primeiro lugar, com 20,2%, mas desta vez empatado tecnicamente tanto com Alckmin (19,6%), quanto com Boulos (15,2%) – na sequência viriam França (12%), Skaf (8,5%), Arthur do Val (5,3%) e Poit (0,7%).
Em dois cenários, o PSL testa o nome da deputada estadual Janaina Paschoal como candidata ao governo – neste caso, ela consegue de 4,3% a 5% das intenções de voto.
Senado
Na corrida pela única vaga ao Senado que estará em disputa em 2022, Datena aparece isolado na liderança, com 29,1% das intenções de voto – ele fica à frente de Eduardo Suplicy, do PT (19%); Janaina Paschoal, do PSL (10,1%); José Serra, do PSDB (8,3%); Mario Covas Neto, do Podemos (4,9%); Marta Suplicy, do Solidariedade (4,2%); e Maurren Maggi, do DEM (2,1%).
O levantamento foi feito por meio de entrevistas pessoais com eleitores de 84 municípios paulistas.
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