Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana

Maquiavel

Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Procurador que enfureceu o STF pede para deixar a Lava Jato

Diogo Castor de Mattos foi alvo de dura reprimenda do presidente da Corte, Dias Toffoli, por ter dito que o Supremo preparava um ‘golpe’ contra a operação

Por Da Redação Atualizado em 6 abr 2019, 21h59 - Publicado em 6 abr 2019, 21h57
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Diogo Castor de Mattos, procurador da República que está à frente da Lava Jato em Curitiba desde o seu início, não é mais membro da força-tarefa da operação. E a seu pedido.

    Segundo nota do Ministério Públiuco Federal, o procurador “solicitou seu desligamento dos trabalhos da força-tarefa Lava Jato em Curitiba”. “A força-tarefa agradece a Diogo Castor pelos cinco anos em que se dedicou, com excepcional esforço, às investigações”, diz o texto.

    Mattos – que era mais discreto que alguns de seus colegas como Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa paranaense, e Carlos Fernando dos Santos Lima, que também já saiu – ganhou uma notoriedade inesperada no dia 13 de março, durante sessão do Supremo Tribunal Federal.

    Naquele dia, o STF iniciava o julgamento de uma questão fundamental para a Lava Jato: se crimes comuns cometidos em conexão com delitos de campanha deveriam ir para a Justiça Eleitoral ou deveriam ser alvos da Justiça criminal, como defendiam os membros da operação.

    A Lava Jato perdeu, e os ministros decidiram, por 6 votos a 5, pelo envio desses casos para a Justiça Eleitoral.

    Continua após a publicidade

    Antes da sessão, Diogo Castor de Mattos havia escrito um artigo no qual dizia que o STF tramava um “novo golpe” contra a Lava Jato e que “a Justiça eleitoral “historicamente, não condena ou manda ninguém para prisão”. Durante a sessão, foi alvo de uma dura reprimenda do presidente da Corte, Dias Toffoli.

    “Anuncio uma representação ao Conselho Nacional do Ministério Público e à Corregedoria do Ministério Público Federal em razão dos ataques desse procurador à Justiça Eleitoral. Não é admissível esse tipo de ilação. Críticas, no debate jurídico, a respeito do posicionamento técnico-jurídico, isto é necessário e faz parte da dialética, por isso que os tribunais são feitos de forma colegiada. Agora, a injúria, a difamação e a calúnia não serão admitidas”.

    E Toffoli disse mais: anunciou a abertura de um inquérito para investigar ameaças e fake news contra a atuação do Supremo e de seus ministros. O responsável pela investigação é o ministro Alexandre de Moraes, ex-procurador do Ministério Público de São Paulo.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.