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A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Em evento com Temer, presidente do BID defende investigações

Sentado a três cadeiras do presidente, anfitrião do evento disse que 'brasileiros querem que as investigações cheguem até as últimas consequências'

Por Eduardo Gonçalves Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 Maio 2017, 19h23 - Publicado em 30 Maio 2017, 19h11
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  • Luis Alberto Moreno, Presidente do BID, participa do "Brazil Investment Forum", no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo
    Luis Alberto Moreno, Presidente do BID, participa do "Brazil Investment Forum", no Hotel Grand Hyatt, em São Paulo - 30/05/2017 (Paulo Lopes/Folhapress)

    Enquanto o presidente Michel Temer, ministros do primeiro escalão do governo e lideranças do Parlamento evitaram falar sobre as investigações em curso no país, em encontro com empresários e investidores estrangeiros realizado neste terça-feira em São Paulo, o presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o colombiano Luis Alberto Moreno, destoou dos companheiros de palco e lembrou a plateia dos grandes esquemas de corrupção que estão sendo descobertos no Brasil.

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    Alguns minutos antes de o microfone ser assumido por Temer, que estava sentado a três cadeiras dele no palco, o colombiano exclamou que os “cidadãos brasileiros querem que as investigações cheguem até as últimas consequências”. O evento foi organizado em uma parceria entre o BID e o governo federal. Moreno falava na condição de anfitrião do fórum.

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    Quando chegou a sua vez, o presidente enfatizou que “não há plano B” e que não pretende deixar o cargo. Temer tem seu mandato questionado desde que se tornou alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) com base na delação de executivos da JBS.

    “A sociedade brasileira está passando por um processo similar a outros países onde os cidadãos decidiram exigir transparência e probidade de seus governos. Estes processos podem ser lentos e dolorosos, e quase sempre são fruto de uma ruptura com modelos esgotados. O historiador Francis Fukuyama lembra que os Estados Unidos levaram mais de cem anos para começar a combater a corrupção em seu governo federal. Os cidadãos brasileiros compartilham essa mesma preocupação, e apesar dos custos, querem que as investigações cheguem até as últimas consequências. E como nunca antes na história de nossa região, os responsáveis estão prestando contas”, afirmou.

    Moreno ainda destacou a importância de o país dar exemplo a seus vizinhos. “Posso assegurar a vocês que os olhos de toda a América Latina estão sobre o que acontece hoje no Brasil. Este país sempre foi uma referência para nossa região. Mas hoje está às vésperas de criar um novo paradigma de probidade e respeito pela lei. Algo que nossa gente vem reclamando por muito tempo”, concluiu.

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