Por que Lula resolveu transformar Campos Neto no novo inimigo número 1
Ataques escalaram a ponto de o presidente falar em rever a autonomia do Banco Central
Os motivos dos frequentes ataques de Lula ao BC, comandado por Roberto Campos Neto, já foram interpretadas de diversas formas nos últimos dias. A pessoas próximas, o presidente tem justificado da seguinte forma a crescente artilharia: pressa. O petista voltou ao Palácio do Planalto convicto de que não pode perder 1 minuto sequer ao longo dos quatro anos de mandato (na verdade, agora são quatro anos menos um mês). Campos Neto virou o inimigo número 1 devido à percepção de Lula de que seu governo não terá sucesso com as taxas de juros em patamares altos e espera um BC mais alinhado ao pensamento de sua equipe econômica.
Por esses motivos, os ataques escalaram a ponto de Lula falar em rever a autonomia do banco e, nos bastidores, os petistas começarem a ameaçar um movimento de levar adiante um pedido de exoneração de Campos Neto alegando descumprimento das metas de inflação, algo difícil de acontecer na prática, devido ao desgaste de uma ação do tipo e da necessidade de aprovação do Senado. Se não bastasse, o presidente disse a pessoas próximas que se sentiu traído por Campos Neto, pois teria tentado abrir com ele um canal de diálogo, até ser surpreendido pelos duros recados emitidos pelo BC na recente ata do Copom.
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