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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os últimos capítulos da delação que cita Sergio Moro por corrupção na PGR

Acordo ainda não foi assinado pela equipe de Augusto Aras e encontra-se em banho-maria desde 2020

Por Reynaldo Turollo Jr. Atualizado em 2 fev 2022, 11h17 - Publicado em 2 fev 2022, 10h33

As ruidosas tratativas de um acordo de delação premiada do ex-advogado da Odebrecht Rodrigo Tacla Duran, conduzidas em banho-maria pela PGR (Procuradoria-Geral da República) desde março de 2020, podem ser encerradas nos próximos dias. O assunto ganha importância neste ano eleitoral porque o advogado menciona nos anexos da delação episódios de corrupção que envolvem o ex-juiz Sergio Moro, hoje candidato à presidência pelo Podemos. Até hoje, no entanto, a PGR não assinou o acordo e as chances disso acontecer parecem cada vez menores.

Tacla Duran, acusado pela Lava Jato de lavagem de dinheiro, tem dupla nacionalidade e hoje mora na Espanha. No semestre passado, ele desconstituiu os advogados que o representavam nas conversas com a PGR. Em dezembro, na última semana antes do recesso, a equipe do procurador-geral, Augusto Aras, enviou um ofício ao pretenso colaborador cobrando uma posição sobre a retomada das tratativas ou seu encerramento definitivo.

Tacla Duran deixou para responder neste mês de fevereiro, depois do recesso da PGR. Integrantes do órgão veem pouca disposição do advogado de levar adiante o acordo, afinal, ele vive bem no exterior. No entanto, Tacla Duran nunca chegou a receber uma proposta do Ministério Público a qual pudesse aceitar ou rejeitar. O imbróglio se arrasta há quase dois anos, e hoje, a depender da manifestação do aspirante a colaborador, caminha para um desfecho favorável aos ex-agentes da Lava Jato.

Além de mencionar Moro — que nega veementemente qualquer irregularidade e acusa Tacla Duran de mentir para se defender, já que ele é acusado de cometer crimes –, o ex-advogado da Odebrecht cita também procuradores regionais da República, razão pela qual o acordo começou a ser discutido na PGR e não na primeira instância. Procuradores regionais têm foro especial no STJ (Superior Tribunal de Justiça), onde a PGR oficia.

Na semana passada, Moro revelou em uma live ter recebido cerca de 3,7 milhões de reais para trabalhar para a consultoria Alvarez & Marsal, pondo fim a um mistério que vinha sendo usado por seus adversários para atacá-lo. Nesta semana, o Ministério Público junto ao TCU (Tribunal de Contas da União) pediu o arquivamento do procedimento que apurava esses valores, o que ainda será analisado pelo ministro responsável, Bruno Dantas. Os próximos dias serão decisivos também na PGR.

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