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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Os principais obstáculos de Lula na definição de ministérios

Petista tenta fechar quebra-cabeças na montagem do seu governo e acomodar interesses do PT e de aliados importantes na campanha eleitoral

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 16 dez 2022, 13h06 - Publicado em 16 dez 2022, 12h27

Faltando menos de quinze dias para a posse, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva tem enfrentado obstáculos para fechar a formação dos ministérios de seu futuro governo.

Embora alguns dos principais titulares já tenham sido definidos — como Fernando Haddad na Fazenda; Rui Costa na Casa Civil; e Flávio Dino na Justiça e Segurança Pública — , pastas estratégicas e com orçamentos vultosos como Saúde e Educação ainda não foram equacionadas.

Desponta como favorito o nome de Nísia Trindade, presidente Fiocruz, para a saúde. Já no MEC, o meio de campo é mais enrolado. Inicialmente, a mais cotada era a governadora do Ceará, Izolda Cela (sem partido), numa virtual disputa com o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), que teve importante papel na campanha de Lula. Nesta semana, no entanto, Lula convidou o senador eleito e ex-governador do Ceará Camilo Santana (PT) para o posto. O movimento desbancaria Izolda, mas deixaria a ex-pedetista com a possibilidade do cargo número dois na pasta.

Membros da equipe de transição admitem que há uma dificuldade em acomodar aliados da frente ampla que elegeu Lula, bem como o de garantir espaço a petistas do núcleo duro de Lula, que brigam por um lugar à mesa no alto escalão do futuro governo. É o caso da escolha de nomes como Aloizio Mercadante, para o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), e de Luiz Marinho, convidado para o Ministério do Trabalho. “Há muitos brancos e paulistas com cargos. Não queremos que vire um ‘paulistério'”, diz um integrante.

Na leva de aliados da frente ampla sem futuro definido, está Simone Tebet, aliada importante de Lula no segundo turno. Enquanto o MDB já se uniu em torno da senadora e ex-presidenciável para o Ministério do Desenvolvimento Social, setores do PT veem com ressalvas o nome da senadora, muito em razão da área — que ficará responsável por, por exemplo, o Bolsa Família — ser uma importante vitrine para as eleições de 2026.

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Aliados de Lula e integrantes da transição afirmam que mais nomes serão confirmados nos próximos dias, mas não é unanimidade que toda a composição de ministérios estará pronta até 1º de janeiro.

Veja lista de ministérios de Lula

Confirmados

  • Fazenda – Fernando Haddad (PT)
  • Justiça e Segurança Pública – Flávio Dino (PSB)
  • Casa Civil – Rui Costa (PT)
  • Relações Exteriores – Mauro Vieira
  • Defesa – José Múcio
  • Cultura – Margareth Menezes
  • Trabalho – Luiz Marinho

Cotados

  • Agricultura e Pecuária – Carlos Fávaro (PSD-MT) e Neri Geller (PP-MT)
  • Cidadania/Desenvolvimento Social – Simone Tebet (MDB)
  • Cidades/Desenvolvimento Regional – Márcio França (PSB), Guilherme Boulos (PSOL)
  • Ciência e Tecnologia – Márcio França (PSB)
  • Direitos Humanos – Silvio Almeida
  • Educação – Camilo Santana (PT), Izolda Cela, Reginaldo Lopes (PT)
  • Indústria – Josué Gomes
  • Meio Ambiente – Marina Silva (Rede), Izabella Teixeira
  • Minas e Energia – Elmar Nascimento (União Brasil)
  • Planejamento – Esther Dweck
  • Povos Originários – Sonia Guajajara (PSOL), Joenia Wapichana (Rede), Celia Xakriabá (PSOL)
  • Saúde – Nísia Trindade
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