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Os jogos distintos de ACM Neto e Luciano Bivar no União Brasil

Enquanto presidente do União Brasil se coloca como candidato à Presidência e articula com ‘centro democrático’, secretário-geral do partido foca na Bahia

Por João Pedroso de Campos Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 abr 2022, 14h17 - Publicado em 10 abr 2022, 08h49
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  • Signatários da nota conjunta que sepultou os planos presidenciais do ex-ministro da Justiça Sergio Moro e limitou suas alternativas eleitorais a São Paulo, como deputado ou senador, o presidente do União Brasil, deputado Luciano Bivar (PE), e o secretário-geral da sigla, ACM Neto, sinalizam pacificação interna no partido, mas seguem posturas distintas nos bastidores das articulações por uma candidatura de centro à Presidência.

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    O presidente do União Brasil, nascido da fusão entre PSL e DEM, é o representante da legenda na mesa de negociações com MDB e PSDB, os outros dois partidos (também divididos) que buscam um candidato único do “centro democrático” ao Palácio do Planalto. Na quarta-feira, 6, o pernambucano participou de uma reunião em Brasília com os presidentes tucano e emedebista, Bruno Araújo e Baleia Rossi, respectivamente. Também participou o presidente do Cidadania, Roberto Freire, que fechou uma federação partidária com o PSDB. No encontro, foi definido para o dia 18 de maio o anúncio do candidato único da terceira via. Com Moro fora do páreo, Bivar deve manter o próprio nome como peça do União para compor uma chapa ao Planalto – aliados dizem que ele sonha com a vaga de vice.

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    Por outro lado, figuras do antigo DEM dão de ombros para a pretensão nacional de Luciano Bivar e defendem foco total na eleição de bancadas no Congresso. Líderes desta ala, como Neto e o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, têm priorizado objetivos regionais e querem distância da eleição nacional – há quem defenda a liberação dos palanques nos estados, para acordos e posicionamentos adequados às realidades locais. Favorito à disputa pelo governo da Bahia, ACM Neto conta com votos de eleitores baianos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), enquanto Caiado, em busca da reeleição, se vê diante da preferência dos goianos pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).

    O foco de ACM Neto na própria eleição em detrimento das costuras nacionais, a propósito, rende críticas entre aliados de Bivar e políticos de MDB e PSDB. “Neto só pensa na Bahia”, resume um correligionário. “São legítimas as posições deles, mas também não dá para sacrificar toda a fusão, todo contexto e a composição, em privilégio a uma ou duas situações”, avalia, em tom mais diplomático, o deputado Junior Bozzella (SP).

    O próprio Bivar também segue a linha dos panos quentes ao tratar do outro cacique do União Brasil: “Neto é um homem partidário, tenho absoluta convicção de que ele sabe distinguir as duas coisas, a Bahia e o partido”.

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