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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato e Valmar Hupsel Filho. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Ondas de calor aumentaram quase oito vezes em 30 anos no Brasil, diz Inpe

País registra 52 dias de calor extremo entre 2011 e 2020; temperaturas máximas também cresceram

Por Bruno Caniato
Atualizado em 14 nov 2023, 14h00 - Publicado em 14 nov 2023, 13h17

Entre 2011 e 2020, o Brasil registrou 52 dias com ondas de calor, segundo dados recentes publicados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O dado representa quase oito vezes o total verificado nos trinta anos entre 1961 e 1990, quando foram sete dias de calor extremo, e indica uma tendência cada vez mais acelerada de aquecimento — as ondas de calor duraram vinte dias entre 1991 e 2000 e chegaram a quarenta dias na década seguinte.

Para referência, o Inpe considera “onda de calor” um registro de seis dias consecutivos com temperaturas acima do valor considerado extremo naquele período. A intensidade dos eventos de calor extremo também aumentou — nos últimos dez anos, os termômetros chegaram a ultrapassar o limite máximo em 3 ºC, enquanto essas temperaturas além do normal não passavam de 1,5 ºC entre 1961 e 1990.

Outro fator alarmante constatado pelos cientistas foi a forte oscilação nos níveis de chuva, que cresceram em algumas regiões do país e diminuíram em outras ao longo da década de 2010. Nesse período, a taxa média de precipitação caiu até 40% na área que engloba Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste, e chegou a subir 30% na zona que abrange o Sul e partes de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Para o coordenador dos estudos no Inpe, Lincoln Alves, os registros de eventos extremos mais frequentes e intensos evidenciam claramente os efeitos da crise climática mundial no Brasil. “O mais recente relatório do IPCC [painel climático da ONU] destacou que as mudanças climáticas estão impactando diversas regiões do mundo de maneiras distintas, e elas irão se agravar nas próximas décadas proporcionalmente ao aquecimento global”, afirma o pesquisador.

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