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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Olavo foi ‘farol para milhões’, diz Bolsonaro; veja repercussão da morte

Escritor considerado guru do bolsonarismo morreu aos 74 anos após oito dias internado por Covid-19

Por Da Redação Atualizado em 25 jan 2022, 07h17 - Publicado em 25 jan 2022, 04h28

O presidente Jair Bolsonaro lamentou, em post publicado no Twitter na madrugada desta terça-feira, 25, a morte do escritor Olavo de Carvalho aos 74 anos em um hospital de Richmond, na região de Virgínia (EUA), onde estava internado havia oito dias em razão de Covid-19. A família não informou a causa da morte.

“Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros. Seu exemplo e seus ensinamentos nos marcarão para sempre”, escreveu o presidente.

Os filhos de Jair Bolsonaro, Eduardo e Carlos, também lamentaram a morte ainda durante a madrugada. “Aqui na Terra seus livros, vídeos e ensinamentos permanecerão por muito tempo ainda”, escreveu Eduardo. Já Carlos afirmou que admirava Olavo “por seu vasto conhecimento, bom humor e, principalmente, por sua coragem”.

Bolsonaristas que passaram ou ainda estão no governo também lamentaram. O assessor para assuntos internacionais da Presidência da República, Filipe Martins, que tentou imprimir a filosofia olavista à política externa brasileira e não postava desde 7 de setembro do ano passado, voltou ao Twitter para comentar a morte de Olavo. “Para mim hoje é como se a filosofia brasileira tivesse morrido”, escreveu.

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Arthur Weintraub, que foi assessor da Presidência da República, apontado como um dos mentores da política negacionista do governo contra a Covid-19 e que hoje está rompido com o governo, também lamentou. “Muito triste perder esse gigante. Nunca vamos esquecê-lo”, disse.

A chamada ala olavista já chegou a ter grande importância nos primeiros anos do governo Bolsonaro, mas perdeu espaço para o Centrão e muitos dos seus seguidores viraram críticos da gestão. O próprio Olavo vinha atacando os rumos que o presidente havia imprimido a sua administração. Em dezembro passado, ele disse que ainda votaria em Bolsonaro em 2022 “por falta de alternativas”.

O discurso conservador de Olavo, de direita e muitas vezes negacionista – principalmente em relação à vacina contra a Covid-19 (que não se sabe se ele tomou) – também inspirou a movimentação da ala mais radical do bolsonarismo. Na madrugada desta terça-feira, vários sites e perfis de direita lamentaram a morte do escritor.

“A notícia que nunca gostaríamos de receber”, postou o perfil oficial do Movimento Brasil Conservador (MBC) nas redes sociais.

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Críticas

A informação da morte de Olavo também foi lembrada com críticas na rede, principalmente de pessoas ligadas à esquerda, que lembraram de sua militância contra a vacina, sua pregação anticomunista e seus posicionamentos conservadores em relação a comportamento e religião.

A filha Heloisa de Carvalho Martin Arribas, que era rompida com o pai, também o criticou ao saber da sua morte. “Que Deus perdoe ele de todas as maldades que cometeu”, postou Heloísa no Twitter.

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