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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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O que os vereadores de SP pediram a Tarcísio para apoiar venda da Sabesp

Reunião no Palácio dos Bandeirantes marca ofensiva mais direta do governador para avançar com projeto que vende controle acionário da companhia

Por Adriana Ferraz Atualizado em 5 mar 2024, 13h18 - Publicado em 5 mar 2024, 08h04

Cerca de 30 dos 55 vereadores paulistanos atenderam ao pedido do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para debaterem a privatização da Sabesp em reunião agendada para o Palácio dos Bandeirantes na segunda, 4, acompanhados do prefeito da capital, Ricardo Nunes (MDB). E, depois de uma hora e meia, fizeram um pedido de volta: apoio em troca do aumento do percentual da receita da companhia repassado ao município. Hoje, a taxa é de 7,5%, que dá cerca de 525 milhões por ano.

O valor repassado pela Sabesp todos os anos é depositado pelo município no Fundo Municipal de Saneamento Ambiental e Infraestrutura (FMSAI), cuja função é apoiar e suportar ações de saneamento e de infraestrutura na capital, como obras de drenagem e habitação. No ano passado, Nunes assinou uma espécie de termo de compromisso em relação à privatização que não ampliou esse percentual, como pleiteiam os parlamentares, com destaque para o presidente da Câmara Municipal, Milton Leite (União Brasil). 

Sem a participação de vereadores da oposição, como representantes do PT e do PSOL, o encontro transcorreu sem nemhum embate, a não ser quando a taxa foi mencionada. Acompanhado da secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, o governador postergou a resposta. Disse que o tema ainda está em estudo e ficou de retomar a discussão brevemente.

Além de conseguirem o “feito” de aumentar o repasse da Sabesp à capital, os vereadores, claro, esperam ter outro tipo de pedido atendido pelo governo neste ano: apoio nas eleições de outubro. Próximo de Nunes, o grupo também dá sustentação a Tarcísio na Assembleia Legislativa, sendo composto, majoritariamente, de nomes do PSDB, PSD, MDB, Republicanos e União Brasil.

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Capital representa 45%

Até aqui, no entanto, não consta dos planos de Tarcísio nenhuma mudança no percentual repassado pela Sabesp ao município. Uma ampliação do valor atual poderia reduzir o interesse de eventuais compradores do controle acionário da empresa. Ao todo, 375 cidades têm acordos vigentes com a empresa, sendo que apenas a capital é responsável por 45% do faturamento. 

No final do ano passado, o governo conseguiu aval da Assembleia Legislativa para avançar com o projeto e agora negocia diretamente com as prefeituras para que o mesmo ocorra nos legislativos municipais. A forma como deve se dar essa aprovação, no entanto, é tema de um debate jurídico e tem como origem uma cláusula antiprivatização existente nos principais contratos firmados pela companhia.

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