Com cerca de cinquenta pessoas, um evento realizado em um hotel da região central de Belo Horizonte na quarta-feira, 8, lançou oficialmente o Movimento Organizado República e Ordem, que também é apresentado como Movimento Moro ou apenas M.O.R.O.
Entre as bandeiras do movimento estão temas como combate à corrupção, prisão em segunda instância e fim do foro privilegiado e da reeleição. “Somos um movimento da sociedade civil, formado por brasileiros preocupados com a situação do país e a polarização política. Acreditamos que o Brasil precisa de um rumo baseado em pautas ÉTICAS e REPUBLICANAS que restaure a ORDEM, mediante o cumprimento da lei e o estabelecimento de mecanismos que combatam a corrupção”, diz o texto no site oficial do movimento.
A semelhança da sigla e das pautas com o ex-juiz Sergio Moro não é coincidência. O também ex-ministro e ex-presidenciável era a principal estrela do lançamento do movimento, que pretende mobilizar a sociedade a continuar defendendo o espírito da Lava-Jato.
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O movimento é uma iniciativa do cientista político Márcio Coimbra, que é presidente das entidades Casa Política e Fundação Liberdade Econômica e já ocupou na Apex Brasil (Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos) em 2019, no primeiro ano do governo Jair Bolsonaro (PL).
No site do movimento, há também depoimentos de aliados do ex-ministro, como os deputados federais do União Brasil Dayane Pimentel, Julian Lemos e Junior Bozella — eles são apresentados como líderes do grupo, respectivamente, na Bahia, Paraíba e São Paulo.