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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Nunes cita baleia, embaixada e móveis e pede ‘tranquilidade’ com Bolsonaro

Prefeito de São Paulo lista outros episódios nos quais o ex-presidente foi investigado e inocentado e pede respeito aos processos legais no caso das joias

Por Valmar Hupsel Filho Atualizado em 9 jul 2024, 19h46 - Publicado em 9 jul 2024, 18h05
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  • O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB)
    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB) (Secom-prefeitura de São Paulo/Divulgação)

    O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), minimizou, nesta terça-feira, 9, a investigação em que a Polícia Federal aponta o cometimento de crimes por parte do ex-presidente Jair Bolsonaro e o incluiu no rol de doze indiciados pela tentativa de se apropriar ilegalmente de joias doadas pelo governo da Arábia Saudita. Ao comentar o assunto durante cerimônia alusiva à Revolução Constitucionalista, comemorada em 9 de julho em São Paulo, Nunes lembrou outras acusações feitas ao ex-presidente e pediu respeito aos processos legais. 

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    “Teve o caso da baleia, que teve indiciamento, (em que Bolsonaro) foi ouvido pela Polícia Federal, e depois disse que não importunou a baleia. Teve o caso dos móveis, que sumiu com os móveis, e depois os móveis estavam guardados lá (no Palácio da Alvorada). Teve o caso da embaixada (quando o ex-presidente dormiu na representação diplomática da Hungria em meio à investigação sobre a tentativa de golpe de Estado), que teria algo errado, ilegal, e depois descobriu-se que não era ilegal”, listou o prefeito.

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    Em seguida, emendou afirmando que se deve ter “muita tranquilidade” e “comemorar que nós somos um país da democracia”. “E a democracia prevê que a gente respeite os processos legais, que a gente faça as ações de todos os lados, inclusive a imprensa, com muita responsabilidade”, disse.

    O aceno a Bolsonaro ocorre quase um mês após o anúncio do coronel da reserva da Polícia Militar Ricardo Mello Araújo como pré-candidato a vice na chapa do emedebista. Mello Araújo, que estava na cerimônia, é uma indicação de Bolsonaro e a definição de seu nome selou o apoio do ex-presidente à reeleição de Nunes, negociado durante meses. 

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    Até então, o prefeito vinha tendo uma postura hesitante em relação a Bolsonaro, com receio de que a alta rejeição do ex-presidente na capital paulista atrapalhasse sua candidatura. Isso mudou a partir da divulgação de pesquisas de intenção de voto que apontaram o coach Pablo Marçal, pré-candidato pelo PRTB, com potencial de arregimentar o voto bolsonarista na disputa pela prefeitura da capital paulista.

    Na pré-campanha pela prefeitura de São Paulo, Nunes está numa disputa direta com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) pela liderança das intenções de votos, ora aparecendo numericamente em primeiro, ora em segundo ou empatado dentro da margem de erro, a depender do momento e da metodologia da pesquisa. 

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    ‘Rasgou a fantasia’

    Para o coordenador da pré-campanha de Boulos, Josué Rocha, o prefeito “rasgou de vez a fantasia e abraçou o bolsonarismo”. “Hoje Nunes passou o pano para Bolsonaro contrariando todos os fatos que, segundo a Polícia Federal, provam a participação do ex-presidente no desvio e venda das joias, inclusive com uso de avião da FAB para concretizar o crime”, disse. “Isso mostra que Bolsonaro é quem vai mandar na prefeitura caso Nunes seja reeleito”.

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