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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Na TV, Lula cita fome e mostra Alckmin; Bolsonaro aposta em auxílio

Os dois líderes das pesquisas na corrida presidencial abriram o horário eleitoral com discursos voltados à economia

Por Redação
Atualizado em 28 ago 2022, 07h52 - Publicado em 27 ago 2022, 14h02

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente Jair Bolsonaro (PL) estrearam no horário eleitoral da corrida presidencial na televisão neste sábado, 27, com uma aposta em discursos voltados à economia. O petista lembrou a fome no país e prometeu “fazer melhor” do que seus dois governos, entre 2003 e 2010, enquanto o presidente citou as dificuldades econômicas globais nos últimos anos e apostou na promessa de manter o auxílio emergencial de 600 reais, se reeleito.

A menção de Lula à fome, que atinge 33 milhões de brasileiros e foi negada por Bolsonaro nesta sexta-feira, 26, veio logo no início de sua fala no programa eleitoral. O petista lembrou “milhões de irmãos e irmãs brasileiras que não têm o que comer” e citou os “preços que não param de subir, o salário que mal dá para a cesta básica”. “Como pode um governante não se importar com o sofrimento de tanta gente?”, disse. O petista tem o maior tempo de TV nesta eleição, com 3 minutos e 39 segundos de exibição a cada bloco.

Em seguida, o candidato a vice na chapa do petista, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB), apresentou Lula como “a alternativa certa para o nosso povo voltar a ter dignidade”. “Mesmo que a gente não pense igual em tudo, nesse momento algo muito mais importante nos une: o desejo de reconstruir o Brasil e melhorar a vida das pessoas”, disse o ex-tucano, que rivalizou com Lula na eleição presidencial de 2006.

O programa do petista também trouxe de volta o tradicional jingle “Lula lá”, exibiu um vídeo que, sem citar Bolsonaro, contrapõe tópicos como “discórdia” e “união”, “desespero” e “esperança”, “ódio” e “amor” e foi encerrado por uma mensagem de defesa à democracia: “ditadura e ditadores nunca mais”.

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Já o programa de Jair Bolsonaro, em 2 minutos e 38 segundos, procurou mostrá-lo inicialmente como “simples, verdadeiro e honesto” e um candidato que “fala o que pensa” e logo entrou no campo econômico, citando “recordes na geração de emprego”. O presidente apareceu em seguida, afirmando ter assumido o governo em meio a “sérios problemas éticos, morais e econômicos”.

Bolsonaro citou a aprovação da Lei da Liberdade Econômica e a chegada da pandemia ao país, com um “sério baque na economia”. “O governo federal deu meios para que estados e municípios se preparassem para enfrentar o Covid”, disse o presidente, cuja gestão demorou a comprar doses de vacina e viu o governo de São Paulo abrir a vacinação no país, em janeiro de 2021. Ele também citou a crise hídrica como obstáculo econômico ao Brasil e a guerra na Ucrânia.

O presidente afirmou que em 2022 “tudo começou a voltar à normalidade” e lembrou a queda no preço dos combustíveis. Sua aposta mais expressiva veio ao final do programa, quando ele citou o Auxílio Brasil. “Atendemos 20 milhões de famílias com o Auxílio Brasil, que atualmente é de 600 reais, valor que será mantido”, prometeu.

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