Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Maquiavel Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Moraes alerta contra novo ‘populismo digital extremista’ nas redes sociais

Ministro do STF, que é presidente do TSE, defende regulação e diz que usuários de aplicativos estão 'suscetíveis à demagogia e à manipulação política’

Por Da Redação 8 jan 2024, 17h25

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta segunda-feira, 8, durante o ato Democracia Inabalada, no Congresso Nacional, que as redes sociais viraram campo fértil para o populismo extremista e defendeu que haja regulação.

“A ausência de regulamentação, a inexistente responsabilização das plataformas, somadas à falta de transparência na utilização de inteligência artificial e dos algoritmos, tornaram os usuários suscetíveis à demagogia e à manipulação política, possibilitando a existência desse novo populismo digital extremista e de seus aspirantes a ditadores”, disse Moraes, que é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

E comparou os extremistas nas redes sociais brasileiras a outros movimentos autoritários da história. “Esse populismo digital extremista evoluiu para a utilização dos mesmos métodos utilizados pelos regimes nazista e fascista do início do século XX”, afirmou.

Para ele, o país não pode mais adiar a discussão sobre a regulamentação das redes. “Por mais de uma década, essa instrumentalização foi usada por extremistas digitais ligados a agentes políticos sem que os democratas percebessem o potencial destrutivo dessas práticas”, disse. “Não há razoabilidade em se manter o que eu sempre repito: as redes sociais, as big techs, a internet como terra de ninguém”, completou.

Continua após a publicidade

Lula foi na mesma direção

Logo depois de Moraes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso onde defendeu uma tese parecida. Nossa democracia estará sob constante ameaça enquanto não formos firmes na regulação das redes sociais”, disse. E completou: “As mentiras, a desinformação e o discurso de ódio foram combustíveis para o 8 de Janeiro”, disse (leia matéria completa aqui).

Também nesta segunda-feira, Lula teve um artigo publicado pelo jornal americano The Washington Post no qual defendia a regulação das redes sociais, não só no Brasil, mas no mundo. E citou o episódio da invasão do Capitólio, a sede do Congresso dos EUA, em janeiro de 2021, por apoiadores de Donald Trump inconformados com a derrota para Joe Biden, que também foi influenciado pelas redes sociais (leia matéria completa aqui).

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.