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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Marta diz sim a convite de Lula e está próxima de ser vice de Boulos em SP

Aliados próximos da ex-prefeita afirmam que aliança foi fechada e que atual secretária de Nunes pediu prazo para comunicar prefeito

Por Adriana Ferraz, Isabella Alonso Panho Atualizado em 9 jan 2024, 15h31 - Publicado em 9 jan 2024, 15h23

A ex-prefeita de São Paulo Marta Suplicy (2001-2004), atual secretária municipal de Relações Internacionais da gestão Ricardo Nunes (MDB), começou a preparar sua saída da prefeitura para retornar ao quadro de filiados do PT, segundo representantes do partido. Em conversa com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta segunda, 8, em Brasília, ela aceitou ser vice na chapa do deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), principal adversário de Nunes na corrida pela reeleição, de acordo com aliados próximos de Marta ouvidos por VEJA.

Apesar de decidir pela primeira vez não lançar candidatura própria, a disputa na capital paulista é prioridade para o PT e para Lula, que, em 2022, superou o então presidente Jair Bolsonaro na cidade e vê em Boulos chances reais de vencer o pleito. Marta seria uma escolha pessoal do presidente pela experiência e também pelo prestígio que ela ainda goza entre a população, especialmente os moradores da periferia.

Procurada, a assessoria da ex-prefeita afirmou que ela não iria se posicionar a respeito. A secretária está em férias até o final de semana e, segundo a reportagem apurou, planeja agora como informar Nunes sobre sua decisão. Somente após essa delicada conversa é que Marta deve se pronunciar a respeito.

No comando da Secretaria Municipal de Relações Internacionais desde janeiro de 2021, após convite do então prefeito Bruno Covas (PSDB), que morreu de câncer em maio daquele ano, Marta tem boa relação com Nunes, mas a aproximação do prefeito com Bolsonaro, de quem busca apoio formal, é encarada como uma “janela de oportunidade” para a saída do governo e a mudança de lado nas urnas. Vale lembrar que nas últimas eleições municipais, em 2020, ela apoiou a chapa Covas/Nunes, que venceu Boulos no segundo turno.

Boulos e sua equipe também não comentaram a escolha de Marta para o posto de vice na chapa. Aliados próximos do deputado no partido, no entanto, torciam para outros nomes, como o de Ana Estela Haddad, mulher do também ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Mas o acordo feito com o PT dá à sigla total liberdade na indicação.

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Após o encontro em Brasília, o deputado federal Rui Falcão (PT-SP) declarou a jornalistas que “o caminho está posto” para a secretária ser vice de Guilherme Boulos. Nome forte da gestão da ex-prefeita em São Paulo, o parlamentar fez questão de tornar a reunião pública pelas redes sociais. Outro ex-secretário da gestão Marta ouvido VEJA afirmou que a conversa foi bem encaminhada e que o convite foi aceito, mas que a ex-petista pediu um prazo para falar com o Nunes.

Se a articulação política for de fato concretizada, Marta voltará ao PT após uma janela de quase nove anos. A saída, bastante turbulenta, se deu em 2015, quando a então senadora votou a favor do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. De lá pra cá, integrou os quadros do MDB e do Solidariedade.

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