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Maceió: prefeito reduz nível de alerta para colapso de mina da Braskem

'O monitoramento continua sem parar', afirma João Henrique Caldas; solo já afundou 1,86 m e continua cedendo

Por Da Redação Atualizado em 9 Maio 2024, 18h47 - Publicado em 5 dez 2023, 16h49
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  • O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), anunciou nesta terça-feira, 5, que a região da capital afetada pelo afundamento da mina da Braskem não está mais em alerta máximo. A decisão de reduzir o nível de risco para “alerta” foi tomada, segundo ele, com base nos dados mais recentes da Defesa Civil da cidade.

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    “Na prática, isso significa que saímos de um risco iminente de colapso para um estágio de menor gravidade, mas que ainda requer atenção. O monitoramento continua sem parar”, afirmou Caldas. Segundo as últimas informações da prefeitura, o terreno na área do bairro do Mutange já afundou 1,86 metro e o deslocamento desacelerou para cerca de 27 milímetros por hora, acumulando 6,2 centímetros nas últimas 24 horas.

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    O relatório mais recente do Ministério de Minas e Energia (MME), publicado nesta terça-feira, indica que não houve registro de abalos sísmicos em 48 horas, mas alerta que “os cuidados devem continuar rígidos”.

    Braskem multada

    Também nesta terça-feira, o Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IMA-AL) emitiu uma multa de 72,3 milhões de reais contra a Braskem pelo risco de colapso da mina número 18, uma das 35 zonas de mineração operadas pela petroquímica no subsolo de Maceió, e pela suposta omissão de informações sobre o perigo de desabamento.

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    Segundo o órgão estadual, o afundamento da mina causou danos ambientais e afetou “a segurança e o bem-estar da população”. Embora os primeiros tremores de terra na capital alagoana tenham sido registrados em 2018, a Braskem demorou um ano para desativar as operações no local — desde então, 55 mil moradores da região do Mutange tiveram que deixar suas casas.

    Acordo com a prefeitura

    Em julho deste ano, a prefeitura de Maceió já havia fechado um acordo com a Braskem para indenizar a cidade em 1,7 bilhão de reais em razão do afundamento do solo. O documento considera que o valor pago pela petroquímica cumpre a “quitação plena”, “irrevogável” e “irretratável” dos danos e exime a empresa de custos “presentes e futuros” relacionados ao colapso da mina.

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    O atual ministro dos Transportes e ex-governador de Alagoas, Renan Filho (MDB), criticou o acordo entre a Braskem e o Executivo municipal, afirmando que “as pessoas não foram devidamente indenizadas”. O próprio ministro, contudo, já recebeu a quantia de 544 mil reais da petroquímica por possuir um terreno no Mutange, no qual funcionava uma empresa que ele tem com a esposa.

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