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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Lula, enfim, tem a adesão de um partido de centro – e pode ser o único

Apesar da sinalização de que deseja ampliar o leque de sua candidatura, com Geraldo Alckmin de vice, petista tinha até agora apenas apoio formal da esquerda

Por Da Redação Atualizado em 3 Maio 2022, 13h53 - Publicado em 3 Maio 2022, 12h17

A pré-candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, enfim, um partido de centro formalmente na coligação que vai tentar levar o petista ao seu terceiro mandato na Presidência da República. O Solidariedade anunciou na manhã desta terça-feira, 3, em São Paulo, o seu apoio formal ao ex-presidente.

Apesar de ter convidado o ex-tucano Geraldo Alckmin para ser o seu candidato a vice e das sinalizações emitidas com frequência de que pretende construir uma ampla aliança em torno de sua candidatura, com apoios que vão além da esquerda, o petista tinha até agora apenas partidos de esquerda na sua coalizão: PT, PSB, PCdoB, PSOL, Rede e PV.

O Solidariedade nasceu oficialmente em 2013 e, desde então, apoiou formalmente as candidaturas presidenciais dos tucanos Aécio Neves, em 2014, e Alckmin, em 2018. Na atual gestão, chegou a ser considerado um dos partidos do chamado Centrão, o bloco que sustenta a administração Jair Bolsonaro (PL) no Congresso, mas se afastou do governo ao longo do mandato.

O partido é comandado por Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, um dos líderes da Força Sindical, a segunda maior central de sindicatos do país, que também embarcou na candidatura de Lula. Paulinho, no entanto, foi a favor do impeachment de Dilma Rousseff (PT).

O Solidariedade pode acabar se tornando o único partido de centro a aderir formalmente à candidatura de Lula. Outras legendas nas quais o petista tem aliados, como MDB e PSD, não devem embarcar oficialmente na coalizão do ex-presidente – ambos estão divididos entre bolsonaristas e simpatizantes de Lula e devem optar pela neutralidade (no caso do PSD) ou pela candidatura própria (no caso do MDB, com Simone Tebet).

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Entre os demais partidos de centro, boa parte está com Bolsonaro (PL, PP, Republicanos e PTB). O PSDB e o Cidadania estão, por ora, com João Doria, enquanto o União Brasil deve lançar Luciano Bivar à Presidência, mas liberar os palanques nos estados. O Avante lançou o deputado federal André Janones (MG) ao Planalto, assim como o Novo fez com o cientista político Luiz Felipe d’Avila.

Da selva partidária brasileira restam, na faixa ideológica que vai do centro à direita, apenas o PSC, o Podemos, o Pros e o Patriota, mas nenhuma dessas siglas tem proximidade com o petista.

Assim, a ampla coalizão de Lula deve ficar por isso mesmo: a adesão em peso da esquerda, a aliança formal com o Solidariedade e um ex-tucano como vice na chapa, além de apoios isolados nos estados – como o dos senadores Renan Calheiros (MDB) em Alagoas, Omar Aziz (PSD) no Amazonas e Otto Alencar (PSD) na Bahia, além do ex-prefeito Alexandre Kalil (PSD) em Minas Gerais.

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