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Por José Benedito da Silva
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Lula afaga o agro, libera 7,6 bilhões e diz que Bolsonaro foi ‘retrocesso’

Em evento na Bahia, presidente defendeu a ação do governo: 'Se não é o Estado colocar dinheiro, muitas vezes o agronegócio não estaria do tamanho que está'

Por Laísa Dall'Agnol Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jun 2023, 17h36 - Publicado em 6 jun 2023, 15h37

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou nesta terça-feira, 6, a liberação de 3,6 bilhões de reais para o Plano Safra e de 4 bilhões de reais em linha de financiamento dolarizada para investimentos em crédito rural. O anúncio foi feito ao lado do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, durante a abertura da Bahia Farm Show, um evento do agronegócio na cidade de Luís Eduardo Magalhães, no extremo oeste da Bahia.

O afago ao setor — ainda um dos mais refratários ao petista — vem um dia após o lançamento do plano de enfrentamento ao desmatamento na Amazônia pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.

Em sua fala, Lula ainda criticou a condução de políticas de crédito ao agro do ex-presidente Jair Bolsonaro e se comprometeu a “ajudar” o segmento. “Tenho noção do retrocesso que esse país sofreu nos últimos anos. Quem é do agronegócio sabe quanto foi o Plano Safra ano passado. Talvez o pior Plano Safra de toda a história do agronegócio. No tempo em que o PT governava, vocês compravam essas máquinas pagando 2% de juros ano ano. Hoje vocês estão pagando 18%, 19%”, disse Lula ao lado do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e dos ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Renan Filho (Transportes) e Luciana Santos (Ciência e Tecnologia).

“É obrigação do Estado criar condições e ajudar. Dizer ‘não preciso’ do governo é mentira. Todo mundo precisa do governo. Se não é o Estado colocar dinheiro, muitas vezes o agronegócio não estaria do tamanho que está. Para financiar máquinas, financiar safra, pra garantir as exportações”, declarou.

O presidente ainda criticou a “disseminação de mentiras” no país e, em alusão a Bolsonaro, afirmou que o ex-presidente e seus aliados não reconhecem o resultado eleitoral. “O Brasil está com uma confusão política que a gente não conhecia. Normalmente, você disputava uma eleição, tinha um resultado eleitoral, você ia para casa chorar a sua derrota, e esperar outra eleição (…). Só que as pessoas que perdem para nós não se conformam. Não querem aceitar o resultado das eleições”, disse. “E agora temos um ódio disseminado, baseado numa quantidade de mentira que eu não conhecia. Uma máquina de contar mentira”, afirmou.

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Também em menção ao cenário político atual, o ministro Carlos Fávaro afirmou que “a eleição acabou” e defendeu a convergência do setor para o aumento da produtividade e as ações do governo Lula para a melhoria do ambiente de negócios. “Agora é hora de trabalhar, de fazer o Brasil andar para a frente (…), os preços estão achatados, é questão de mercado. Não estão nos momentos melhores, como estiveram nos últimos sete anos, mas tudo é passageiro”, afirmou. “O governo tem feito o principal, que é andar mundo afora, mostrar o tanto que produzimos com sustentabilidade. Não vão colocar a pecha nos produtores brasileiros de que são criminosos que destroem o meio ambiente. Não é essa é a realidade”, afirmou, assinalando ainda que “os poucos” que cometem crime ambiental tiram a competitividade dos produtores legítimos.

Investimento

De acordo com o Ministério da Agricultura, os recursos anunciados serão disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O financiamento terá taxa de juros fixas de até 8,06% ao ano mais a variação do dólar e prazo de 120 meses, com até 24 de carência.

Ao todo, neste primeiro semestre, o BNDES disponibiliza cerca de 11 bilhões de reais para o setor agropecuário. Já o Banco do Brasil, em maio de 2023, registrou o maior investimento de toda a sua história no setor, totalizando aproximadamente 15 bilhões de reais.

(Com Agência Brasil)

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