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Por José Benedito da Silva
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Victoria Bechara, Bruno Caniato, Valmar Hupsel Filho, Isabella Alonso Panho e Adriana Ferraz. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
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Justiça retoma julgamento de policiais pelo massacre de Paraisópolis

Treze agentes são acusados de envolvimento na morte de nove jovens durante operação na comunidade paulistana

Por Da Redação 18 dez 2023, 17h23

Nesta segunda-feira, 18, a Justiça de São Paulo realiza nova fase do julgamento dos policiais militares acusados de participar do episódio que ficou conhecido como o massacre de Paraisópolis, em 2019. No total, doze agentes são suspeitos de matar nove jovens durante operação da PM realizada em um baile funk na comunidade, que fica na Zona Sul da capital paulista, e outro policial responde por colocar pessoas em risco na festa.

Trata-se da segunda audiência de instrução referente ao caso, após a realização de uma sessão em 25 de julho deste ano. Nesta etapa do processo, a Justiça ouve réus e testemunhas para comprovar se há indícios de crime – se for comprovado que há elementos suficientes para sustentar a denúncia, será marcado um julgamento por júri popular.

A sessão na tarde de hoje ocorre no Fórum Criminal da Barra Funda, localizado na Zona Oeste de São Paulo, e é presidida pelo juiz Antonio Carlos Pontes de Souza. A previsão é que sejam ouvidas 25 testemunhas da acusação e cinco da defesa – na audiência anterior, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ouviu outras dez testemunhas de acusação.

Relembre o caso

O episódio que ficou conhecido como “massacre de Paraisópolis” ocorreu na noite de 1º de dezembro de 2019, quando policiais militares invadiram um baile funk e encurralaram pessoas que estavam no local em um beco sem saída, causando a morte de nove jovens entre 14 e 23 anos de idade.

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A defesa alega que os policiais estavam perseguindo dois suspeitos de roubo durante um patrulhamento, e que estes criminosos causaram um tumulto ao invadir a festa, razão pela qual os demais agentes foram acionados. Os fugitivos mencionados nunca foram encontrados pela polícia.

Outra tese inicial era de que as vítimas teriam morrido pisoteadas durante o tumulto, mas o exame de corpo de delito constatou que oito fatalidades foram causadas por asfixia e uma traumatismo. Além dos doze réus por homicídio por dolo eventual, um policial é acusado de expor pessoas ao risco por atirar explosivos contra a multidão encurralada.

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