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Por José Benedito da Silva
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Justiça determina o destino de Adélio Bispo na prisão

Autor de facada em Jair Bolsonaro em Juiz de Fora está detido há quatro anos

Por Sérgio Quintella Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 22 jul 2022, 10h00 - Publicado em 20 jul 2022, 16h38

O magistrado Bruno Savino, da Justiça Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais, determinou no último dia 15 que Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada no então candidato a presidente Jair Bolsonaro, em 2018, permaneça detido no Presídio Federal de Campo Grande (MS) até pelo menos setembro de 2025. A decisão seguiu solicitação do Ministério Público Federal (MPF) e do Departamento Penitenciário Federal (Depen). Em maio de 2019, a Justiça decidiu que Adélio é acometido por doença mental e que não seria julgado pelo atentado, mas deveria cumprir medida de segurança por no mínimo três anos. O prazo venceria em setembro e agora foi renovado.

Desde a decisão de 2019, a defesa de Adélio solicita que ele possa ser tratado na cidade mineira onde houve o atentado, mas o pedido nunca foi aceito, sob justificativa de uma possível instabilidade que o autor da facada no atual presidente poderia causar. “O referido interno ainda possui relevante potencial de desestabilizar o Sistema Penitenciário Estadual, por isto, é desfavorável ao retorno do nominado ao Estado de origem, uma vez que subsistem os motivos ensejadores da inclusão”, relatou a diretoria do Depen, em 23 de junho passado.

O MPF tem uma visão semelhante sobre a situação, mas não se absteve de aprovar a realização de perícias e exames que possam atestar a periculosidade do preso. “Solicito a renovação do período de permanência de Adélio Bispo de Oliveira naquela unidade, por 03 (três) anos, sem prejuízo da periódica averiguação da persistência ou da cessação de sua periculosidade, e sem interrupção da imprescindível assistência médica que lhe há de ser dispensada em atenção ao transtorno diagnosticado ao ensejo do incidente de insanidade mental”, afirmou o procurador da República Marcelo Borges de Mattos Medina.

A despeito da decisão judicial que prorroga a permanência de Adélio em um presídio federal de segurança máxima, ele passará no próximo dia 25 de julho por uma “perícia para a cessação ou permanência da periculosidade”. Os trabalhos serão realizados por dois médicos e deverão durar doze horas.

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Em junho passado, VEJA mostrou que o estado mental de Adélio Bispo é muito frágil. Em 23 cartas às quais a reportagem teve acesso, ele faz uma série de pensamentos desconexos com a realidade. Diz, por exemplo, que a maçonaria domina a Justiça e que o chá do Santo Daime revigora o corpo dos adeptos dessa sociedade secreta. Também faz referências ao presidente Jair Bolosnaro. Veja abaixo:

arte Adélio
(./.)

 

Nos últimos anos, Adélio Bispo passa a maior parte do tempo isolado. Durante as duas horas de banho de sol a que tem direito, precisa sair da cela algemado e retorna da mesma forma. Durante alguns desses “passeios”, ele chegou a causar confusões com outros presos, discutiu com um carcereiro e foi levado para a solitária.

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