O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), antecipou sua volta dos Emirados Árabes ao Brasil para comparecer ao ato do ex-presidente Jair Bolsonaro, marcado para o dia 25 de fevereiro, na Avenida Paulista.
O governador alterou a passagem e chegará na manhã do dia 25, em São Paulo, a tempo de participar da manifestação. Jorginho Mello, além de integrar o mesmo partido de Bolsonaro, é um apoiador fiel do ex-presidente. O governador chegou a dizer que a operação contra o aliado “não tem impacto nenhum” e que a Polícia Federal “parece não ter mais o que fazer do que ficar requentando os fatos”.
Os governadores de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil) confirmaram presença no evento, além do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB). Como VEJA mostrou, o goiano busca o apoio de Bolsonaro para disputar a Presidência da República em 2026. Já Nunes quer a ajuda do ex-presidente para se reeleger neste ano.
Bolsonaro aposta no ato na Paulista para mostrar força política em meio ao cerco da PF. As investigações apontam para o envolvimento do ex-presidente e aliados em uma tentativa de golpe de estado. No dia 8, Bolsonaro teve o seu passaporte apreendido em operação que prendeu quatro de seus ex-assessores e cumpriu 33 mandados de busca de apreensão.
No vídeo em que divulga a manifestação, o ex-presidente deixa claro que pretende reunir eleitores para, “mais do que discursos”, fazer uma “fotografia”. Ele também pediu que os presentes não levem consigo faixas ou cartazes contra autoridades como o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.