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Jogadores brasileiros vão para um bunker na Ucrânia: veja vídeo exclusivo

Um dos abrigados relata ao menos dez explosões ouvidas e racionamento de comida; Itamaraty ainda não tem previsão de retirada

Por Diogo Magri 25 fev 2022, 11h41

A sexta-feira, 25, começou mais tensa para o grupo de jogadores brasileiros que está abrigado num hotel em Kiev, capital da Ucrânia, enquanto tropas russas avançam pelo país. Desde o fim da quinta, todos eles tiveram que ir para um bunker, num andar subterrâneo do edifício, por conta da proximidade de bombas que caíram no centro da cidade.

“A sirene de ataques aéreos tocou muitas vezes desde ontem à noite. Eu ouvi pelo menos umas dez explosões. Primeiro eram de longe, depois foram ficando mais próximas. Isso antes de entrarmos no bunker, porque aqui dentro não dá para ouvir nada”, relata Luciano Rosa, fisioterapeuta do Shakhtar Donetsk que está com o filho Gustavo, ao lado do grupo de 13 jogadores brasileiros e suas famílias.

Rosa descreve o bunker como uma área de 100 metros quadrados, com uma divisória no meio. Ele compara o local a um acampamento, com um banheiro no hall de entrada. Para lá o grupo teve que levar colchões, edredons, travesseiros, medicamentos, água e comida. “Mas não sabemos para mais quanto tempo temos alimentos. Estamos racionando as refeições, com cuidado para não comer um volume grande de uma vez só”, relatou.

Veja o vídeo gravado por Luciano Rosa para VEJA:

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O brasileiro também conta que, segundo conversas que o grupo teve com alguns especialistas do país, esta sexta-feira promete ser o dia mais tenso da invasão. “Estão falando que os russos irão tomar o Parlamento de Kiev hoje, que é o pior dia da guerra. Não sabemos se terá resistência ou se será algo rápido. Por isso, não sabemos quando saíremos daqui. Enquanto não passar essa fase aguda, não podemos sair. A tensão aumentou e são muitos momentos de stress”, desabafou ele.

O Itamaraty entrou em contato com o grupo depois que o pedido de ajuda gravado por eles viralizou, na manhã de quinta-feira (horário de Brasília). Desde então, a única atualização passada pela embaixada brasileira aos abrigados foi de que o governo está providenciando um acordo, junto com outros países, para a retirada dos civis estrangeiros da Ucrânia. Ainda não há previsão para a retirada.

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